2023-11-30

Mulheres

 

 Na primeira página da seccão "Culturas" da Revista do Jornal Expresso de 10/Nov/2023 vi esta ilustração com cabeças de figuras femininas e pouco mais, todas diferentes e todas iguais que me agradou muito.

Pensei que gostaria de guardar esta imagem na minha colecção e ao ver no canto inferior esquerdo, na cercadura branca, o texto "GETTY IMAGES" (clicando sobre a imagem ela aparece maior e é possível ver esse texto), constatei que não era uma imagem feita no jornal e que seria possível encontrá-la noutros sítios da internet.

Digitalizei-a, fiz busca no Google Images e acabei por ir parar a um artigo da revista Forbes de 7/Mar/2023 sobre a participação das mulheres nas empresas tecnológicas importantes, a propósito do Dia Internacional da Mulher que é a 8 de Março.

No caso do Jornal Expresso a escolha desta imagem tinha a ver com referência a dois livros recentemente editados de duas autoras femininas. 

Passo a mostrar a imagem do sítio da Forbes a que reduzi o contraste e corrigi os brancos:

 

As figuras estão todas de perfil e os rostos têm todos a mesma forma e as cores são sólidas, podiam ser guache. As pestanas são pretas ou castanhas, 7 ou 8 tons de pele, cabelos de várias cores e penteados e 3 hijabs, lábios com batom de várias cores, uma manchinha de rouge em todas as bochechas. Parecem tranquilas e em movimento

Depois visitei também o sítio da Getty Images e apercebi-me que, como seria de esperar, têm numeroras ilustrações e fotografias à venda para grande variedade de ocasiões e também para o Dia Internacional da Mulher embora não tenha visto a que tenho vindo a referir.

Das existentes seleccionei esta Multicultural

 


em que a forma do rosto me faz lembrar América Central e do Sul. Não consegui localizar "AlonzoDesign".

Seleccionei também esta 

 


que me fez pensar no movimento do Irão "My Stealthy Freedom" que referi em post sobre a mulher iraniana Mahsa Amini, vítima mortal dos teocratas.

 

Para terminar deixo outra ilustração detectada pelo Google Images, fora do sítio da Getty Images, duma empresa de vestuário chamada "House of Irawo" em que se dá maior atenção à roupa das figuras




2023-11-27

Custe o que Custar


"Custe o que custar" é uma expressão idiomática em português, com equivalentes noutras línguas, adequada para pequenos problemas e para alguns grandes, como por exemplo o famoso “We will do Whatever it takes to save the Euro” de Mario Draghi.

Contudo, na maior parte dos problemas com alguma dimensão, é uma receita para incorrer em custos excessivos de natureza diversa, designadamente económicos, sociais, ambientais, de saúde, etc.

 


Como engenheiro ouvi vezes sem conta que os engenheiros têm tendência para desprezar os custos e ocorre-me dizer, citando um amigo arquitecto, que em todas as profissões existem bons e maus profissionais, na maior parte dos casos a minimização do custo de uma acção de engenharia ou de qualquer outra profissão é uma actividade essencial e cuidadosamente levada em conta, embora a ausência explícita de restrições seja uma tentação para aparecerem exageros.

Como exemplo de edifício em que alegadamente não se definiram limites de preço mostro “Hongkong and Shanghai Banking Corporation Headquarters” numa foto que tirei em Hongkong em1990 que já mostrei no post “A Revolução Cultural na China (1966-1976)”.

Foi projectado pelo gabinete de Norman Foster, construído de 1983 a 1985, é um edifício notável que aprecio, tendo sido na altura o mais caro edifício de todo o mundo, consequência bastante influenciada pela ausência de restrições orçamentais.

Ouvi o arquitecto argumentar numa entrevista que os projectos do seu gabinete não eram sempre caros, aquele edifício de Hongkong tinha características específicas, dando como contra-exemplo o metropolitano de Bilbau, também projectado pelo seu gabinete e que tinha tido soluções muito económicas, reforçando assim a minha convicção que a ausência de restrições favorece excessos.

 

Como segundo exemplo de ausência de restrições escolho o recente caso do Processo Influencer que causou a demissão do primeiro-ministro António Costa em 7/Nov/2023, ao ser revelado no sítio do Ministério Público (Comunicados) em Nota para a comunicação social – Inquérito DCIAP (de 07-11-2023) no último parágrafo que
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No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido. Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente.
»

É frequente que na presença de críticas à actuação de agentes de qualquer instituição surjam os argumentos seguintes:
1) que não havia alternativa válida ao tipo de actuação do agente, e na ausência deste tipo de actuação o agente ficava impedido de realizar a sua missão;
2) que eventuais efeitos colaterais da sua actuação não eram da sua responsabilidade.

Na ausência de explicações públicas da Procuradora-Geral da República socorri-me das declarações de Manuel Soares, presidente da Associação Sindical dos Juízes, no programa Grande Entrevista da RTP conduzido por Vítor Gonçalves no Episódio 46 de 22/Nov/2023:

- quanto ao ponto 1) argumentou que os magistrados do Ministério Público (MP) não podiam manter o segredo  sobre a existência de uma investigação criminal ao PM (Primeiro-Ministro) por questões de obrigações processuais (o PM fora referido no processo) e de transparência, a fim de evitar serem acusados de favorecimento do PM.
As “obrigações processuais” consistiriam na necessidade de emitir uma certidão de que iriam investigar o PM no Processo Influencer, pois pretendiam incluir a investigação do PM neste processo em vez de desencadear um processo autónomo. A presença dessa certidão no processo levaria a que, ao este ser consultado pelos advogados dos arguidos estes tomassem conhecimento da existência da investigação ao PM, resultando perigo de que esta informação fosse divulgada e o Ministério Público fosse acusado de falta de transparência.

Resumindo, quando num processo de averiguações algum dos suspeitos refira o PM, o MP teria que investigar o PM e sempre que investigasse o PM teria que o comunicar ao público em geral.

- passando ao ponto 2) argumenta-se que o PM se demitiu por sua iniciativa e que era possível continuar em funções, não sendo assim o MP responsável pela demissão do PM.

Na opinião publicada, perante o comunicado da procuradoria, a esmagadora maioria dividia-se apenas entre os que diziam que o PM fez bem em apresentar a demissão e os que diziam que não lhe restava outra alternativa. Havia uma muito pequena minoria alegando que perante o comunicado poderia não se demitir (MP e próximos) e praticamente ninguém dizendo que devia permanecer no cargo.

Assim, não me ficaram dúvidas que o MP foi irresponsável ao alegadamente ignorar a quase fatalidade da demissão do PM perante o comunicado emitido. Espero que no futuro eventuais investigações ao PM sejam mantidas em segredo até parecer indispensável interrogá-lo, o que deverá corresponder provavelmente a indícios tão fortes que correspondam à sua constituição como arguido.

Lamento ter que fazer estas considerações baseado na entrevista do juiz Manuel Soares em vez de em declarações da Procuradora-Geral da República. Admito que a Procuradora não se dê bem com entrevistas mas, perante a perturbação nas instituições causada por esta actuação do MP, tinha a obrigação de publicar uma nota explicativa.


 

Adenda em 2/Dez/2023, citando parte de artigo de Miguel Sousa Tavares em "Desculpem-me insistir" no Semanário Expresso#2666 - 1/12/2023:

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Peguemos no caso MP vs. António Costa, que finalmente mereceu uma curta explicação da procuradora-geral da República, Lucília Gago. Na esteira dos argumentos que lhe foram sugeridos pelo sindicato dos magistrados do Ministério Público, “esclareceu” ela que “havendo notícia de um crime”, o MP é “obrigado por lei a abrir um inquérito” e, depois, por um “dever de transparência”, a dar-lhe publicidade. Nenhuma das razões colhe. Primeiro, não havia notícia de qualquer crime contra António Costa. O facto de em duas ou três escutas telefónicas os intervenientes dizerem que queriam falar com o primeiro-ministro ou que iriam falar com ele não indicia: a) que o tenham feito; b) que o primeiro-ministro os tenha ouvido e concordado com a sua pretensão; e c) que esta fosse ilegítima ou criminosa. Pelo que não havia razão alguma para a abertura de um inquérito à actuação do primeiro-ministro; quanto muito, o MP prosseguiria a investigação em relação aos restantes suspeitos e se, no decurso desta, surgissem indícios sérios contra o primeiro-ministro, então, sim, abriria o tal inquérito. Mas mesmo que tenha entendido o contrário, nada, nenhum “dever de transparência”, obrigava o MP a tornar isso público: todos os dias o MP recebe dezenas de participações criminais e abre inquéritos contra denunciados ou suspeitos sem que, até por razões de eficácia, vá participar ao denunciado, particular ou publicamente, que está a investigá-lo. É óbvio e indesmentível que quando Lucília Gago escreve o tal “parágrafo assassino” sabia ao que ia. E, se não sabia, é porque não entende português — o que é muito grave nas funções que desempenha.

Durante toda a semana assisti a um impressionante blitz de defensores da PGR e da actuação do MP, insistindo, nomeadamente, que António Costa não se demitiu por causa do tal parágrafo, mas de tudo o resto: as suspeitas sobre o seu chefe de gabinete, o “melhor amigo”, dois ministros, os €75 mil no gabinete de Vítor Escária. Concedo que muito provavelmente ele demitir-se-ia depois de saber tudo isso. O problema é que demitiu-se não depois mas antes de saber tudo isso: o comunicado da PGR é ao meio-dia, Costa demite-se às 13h, o gabinete de Escária só é buscado da parte da tarde e os fundamentos das suspeitas do MP sobre os implicados só são conhecidos ao final do dia, já as agências de notícias internacionais titulavam: “PM de Portugal demite-se sob suspeitas de corrupção”. O resto da história conhecemo-lo. Talvez pudéssemos mesmo encenar uma peça de teatro sobre ela, chamada “Os Salvados do 7 de Novembro”, tendo como protagonistas principais Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Nuno Santos, Luís Montenegro e André Ventura.
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2023-11-16

Entrevista de Dominique de Villepin sobre a Guerra de Gaza

 

Passei por esta entrevista feita a Dominique de Villepin,  que entre outros cargos foi primeiro-ministro de França de Maio/2005 a Março/2007 e Ministro dos Negócios Estrangeiros de Maio/2002 a Mar/2004.

A entrevista em francês dura 20 minutos. Existe uma transcrição em inglês aqui.

Gostei do diálogo vivo entre ele e a entrevistadora, dizendo de forma eloquente o que tenho vindo a pensar sobre este tema:

- que o ataque do Hamas a Israel em 7/Out/2023 foi um acto terrorista horrendo sem justificação;

- que Israel tem direito a defender-se e a evitar novos actos terroristas;

- que a intervenção de Israel em Gaza até hoje, 16/Nov/2023, já há muito tempo que ultrapassou tudo o que seria razoável deixando de ser legítima;

- que a guerra pode ser inevitável mas a Segurança só se obtém com soluções Justas.

 

Em 14/Fev/2003 Villepin fez uma intervenção no Conselho de Segurança da ONU defendendo que, de acordo com as informações prestadas por Hans Blix e ElBaradei, as inspecções realizadas no Iraque e acções correctivas estavam a progredir de forma satisfatória, não estando ainda esgotadas as possibilidades de melhoria da situação nesse país, pelo que seria prematura uma acção militar. 

Na Wikipédia tem uma entrada sobre "United Nations Security Council and the Iraq War", iniciada em Março de 2003 pelos EUA e outros países sem aprovação da ONU.



2023-11-13

Proporções de Navios de Cruzeiros

 

Noutro dia vi um destes navios de cruzeiros a cerca de 1km da Praia da Rocha e interroguei-me sobre quanto seria o calado do navio.

Encaminharam-me para este exemplo de um barco de cruzeiros na Wikipédia com características exteriores parecidas aos grandes barcos deste tipo e constatei que o calado (draught em inglês) era 9,3m.

Depois procurei um diagrama na net de um barco deste tipo e encontrei este

tracei então umas rectas vermelhas no desenho e fazendo regras de 3 simples constatei que, sendo o calado parecido com os 9,3m do navio referido na Wikipédia de que falei anteriormente, a altura acima da linha de água deste barco, não contando com a chaminé, andará pelos 43m. A parte do convés até ao topo dos 8 andares visíveis andará pelos 25m, o que é consistente com os 3m de altura de um andar.

 

Nota-se que embora gigante o barco é muito oco.




2023-11-10

Falta de Água em Gaza


Começo por avisar que ao contrário do que tenho lido frequentemente que, “já ninguém se lembra” dos massacres de civis Israelitas perpetrados pelo Hamas da faixa de Gaza nos povoados vizinhos causando mais de 1400 mortes, torturando e feito entre duas e três centenas de reféns, eu lembro-me perfeitamente desses actos de terror sem qualquer justificação possível.

Não deixo contudo de me lembrar que após o 7/Out Israel cortou também todos os abastecimentos à faixa de Gaza, incluindo os que não passavam por Israel pois poderiam vir através da fronteira dessa faixa com o Egipto. Este cerco, envolvendo 2,2 ou 2,3 milhões de habitantes só por si tem agravado a falta de alimentos, de água potável, de cuidados médicos, de electricidade e de combustível na faixa de Gaza.

De vez em quando vejo uns vídeos em que se interrogam porque será que Israel teria a obrigação de fornecer alguma água a Gaza, justificando assim o fecho das condutas de água existentes entre Israel e a faixa de Gaza.

Notei também que segundo o presidente Biden, nesta notícia da Reuters de 21/Out/2023,  os EUA estão empenhados em assegurar que os civis de Gaza continuem a ter acesso a comida, água e cuidados médicos, evitando que estes recursos sejam usados pelo Hamas, empenhamento desnecessário caso Israel já se tivesse empenhado nesta tarefa.

Fui então verificar porque existe falta de água em Gaza, consultando a CNN e uma organização islâmica.

Em Gaza não existe um sistema unificado de tratamento e distribuição canalizada de água sendo o abastecimento feito através de furos que retiram água do lençol freático, através de 3 centrais dessalinizadoras que em funcionamento cobrem 10% do consumo e de importação da companhia de água israelita Mekorot quando existe falta.

Sem electricidade as bombas dos furos não devem funcionar, mesmo que se recorra a pequenos geradores eléctricos estes precisam de fuel assim como as dessalinizadoras que não o têm.

Portanto, o bloqueio de fuel a Gaza, alegadamente inevitável pois poderia ser usado para a produção de mais mísseis, tem como consequência a falta de água.

Antigamente não havia fuel nem electricidade e as pessoas viviam, mas na faixa de Gaza não habitavam de certeza mais de dois milhões de pessoas. No auge de Roma viviam na cidade um milhão mas existia o rio Tibre e uns tantos aquedutos.

No artigo da organização islâmica que referi acima sobre a água em Gaza dizem que em muitos prédios existe um furo(poço) na cave e um depósito de água no topo, para que a água não falte quando falta a electricidade pois nessa altura as bombas de água dos furos deixam de funcionar.

Antes desta guerra em Gaza apenas havia electricidade durante 4 horas por dia, por cortes rotativos de várias zonas da cidade. Em Portugal os ultimos cortes rotativos de electricidade de que me lembro ocorreram em 1975 quando após uma seca prolongada no país, na central do Carregado aumentou o número de avarias, devido a estar a funcionar durante muito mais horas do que era habitual.

Nos prédios em que vivi em Lisboa, desde 1959, não existia nenhum depósito de água no topo do prédio. Já na Praia da Rocha conheci a existência de depósitos desse tipo, que eram cheios regulados por um mecanismo semelhante ao dos autoclismos e que quando faltava a água da rede podiam continuar a fornecer água durante algum tempo, mantendo um funcionamento mais regular das casas quando a duração da falta de água da rede não era muito demorada. Estes dispositivos introduzem riscos na qualidade da água pelo que são abandonados quando a rede é eficaz.

Quando passei por Nova Iorque em Outubro/2003 reparei que no topo dos prédios mais antigos, até talvez uns 15 andares, existiam depósitos de água metálicos cilíndricos, encimados por um cone, um depósito por cada prédio. Talvez já não sejam usados mas testemunham que anos atrás eram bastante comuns, como se constata nas duas fotos seguintes tiradas em Manhattan com poucos minutos de intervalo.

 


 

Os prédios mais modernos de Nova Iorque já não têm estes depósitos.

Noutra altura em Chennai em 2012 fotografei a cidade a partir do terraço do hotel Raintree que referi aqui e aqui


e a seguir o detalhe dos depósitos de água
 


Nota-se que os depósitos de forma esférica foram abandonados, predominando agora os de forma cilíndrica. Além disso, em vez de existir apenas um depósito por prédio existirá provavelmente  um depósito por apartamento, dado que são tantos.

Com o dinheiro gasto pelo Hamas em rockets e em túneis seria certamente possível ter um sistema de abastecimento de água muito melhor do que o actual bem como um sistema eléctrico a funcionar normalmente.

A aposta do Hamas na via da guerra teve como consequência más condições de vida para os habitantes de Gaza mesmo antes do ataque terrorista a Israel em 7/Out/2023.

A resposta de Israel a esse ataque terrorista, se bem que de início plenamente justificada como legítima defesa, tem vindo a assumir com o passar do tempo proporções cada vez mais inaceitáveis perante a dimensão da catástrofe humanitária na faixa de Gaza causada pelos bombardeamentos constantes, responsáveis por um número imenso de civis feridos, estropiados e mortos, que ultrapassam em muito a antiga lei de Hamurabi, para nem falar das muito mais recentes convenções de Genebra.

 

2023-11-06

Unchained Melody by The Righteous Brothers and others

 

Enviaram-me por email um filminho com uma canção muito conhecida, muito bem interpretada por uma pessoa com 71 anos. Um elemento do júri referiu Elvis Presley como tendo interpretado essa canção mas eu não me lembrava do título da mesma.

Googlei as primeiras palavras da canção (Oh my love, my darling) e apareceram logo várias interpretações do Elvis desta canção chamada "Unchained Melody". 

Depois ainda ouvi outro Youtube que tem a maioritariamente considerada como melhor interpretação desta canção, pelos Righteous Brothers, em 1955:

 

Um bocado melada mas era um "slow" muito popular nas discotecas para variar um bocado das músicas yé-yé dos anos sessenta.

Na altura não havia "playlists" gravava-se a partir de discos emprestados ou de programas da rádio, fui à procura dos índices das minhas bobines de gravação, do Grundig TK340 que referi neste post, e lá descobri esta música, na posição 310 da pista 4 do contador de voltas de uma das bobines de fita magnética

 


na interpretação dos RIGHTEOUS BROTHERS.

Entretanto descobri que o filminho que me enviaram é a interpretação de "UNCHAINED MElODY" por René Bishop no programa "The Voice Of Holland SENIOR 2018" que poderão ver aqui: