Desta vez acompanho os votos natalícios com o quadro "Natividade Mística" feito por Sandro Botticelli (1445-1510) no ano 1500.
Gostei da profusão de anjos a acompanhar o momentoso nascimento do menino Jesus em Belém, onde este ano, ao contrário de há mais de 2000 anos, não existe falta de quartos disponíveis nas estalagens da povoação, devido à guerra em curso que se está a prolongar muito mais do que seria razoável.
e de que mostro um detalhe do respectivo centro
É um quadro que está na National Gallery em Londres de onde descarreguei estas imagens.
No mesno sítio tem uma breve descrição da imagem que passo a citar:
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O menino Cristo estende a mão para a Virgem Maria, alheio aos seus visitantes – os Reis Magos à esquerda e os pastores à direita. A cúpula dourada do céu se abriu e é circundada por 12 anjos segurando ramos de oliveira entrelaçados com pergaminhos e pendurados com coroas. Em primeiro plano, três pares de anjos e homens se abraçam; entre seus pés, demônios correm em busca de abrigo no submundo através de fendas nas rochas.
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Esta tradução foi feita integralmente pelo Google Tradutor e as alterações que eu faria resumem-se a diferenças entre opções mais comuns no português de Portugal ou do Brasil, assinaladas noutra côr:
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O menino Cristo estende a mão para a Virgem Maria, alheio aos seus visitantes – os Reis Magos à esquerda e os pastores à direita. A cúpula dourada do céu abriu-se e está circundada por 12 anjos segurando ramos de oliveira entrelaçados com pergaminhos e pendurados com coroas. Em primeiro plano, três pares de anjos e homens abraçam-se; entre os seus pés, demónios correm em busca de abrigo no submundo através de fendas nas rochas.
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A frase original em inglês era:
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The infant Christ reaches up towards the Virgin Mary, oblivious of his visitors – the Three Kings on the left and the shepherds on the right. The golden dome of heaven has opened up and is circled by 12 angels holding olive branches entwined with scrolls and hung with crowns. In the foreground, three pairs of angels and men embrace; among their feet demons scuttle for shelter in the underworld through cracks in the rocks.
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O Google Tradutor está cada vez melhor.
2 comentários:
Caro JJ, obrigado pelo post e votos de Boas Festas, os quais retribuo. Este quadro é fantástico. Um pormenor curioso é o aspeto um bocado embaraçado de S. José; o que é evidente é a imediata ligação filho-mãe, o que é lógico nesta situação para os crentes Cristãos. S. José não teve 'nada a ver' com o nascimento mas foi fantástico ao aceitar a situação ajudando depois NS e o filho, como se Jesus fosse mesmo seu descendente carnal. No entanto, tudo isto é mais profundo do que a história da Bíblia. De facto, na larga maioria dos casos, a ligação com a mãe é quase sempre a mais forte. Os Judeus e os antigos povos Germânicos (e julgo que os Alemães e vários outros hoje em dia) consideram a nacionalidade transmitida pela mãe e não pelo pai. Agora mais no humor; hoje em dia, como as mulheres são consideradas as maiores e os homens uns totós meio idiotas e abrutalhados, a coisa 'bate certo'... Atenção, outra vez a sério, apesar de progresso nesta área, as mulheres continuam a ser discriminadas e, por vezes, agredidas de maneira lamentável, mesmo nas nossas sociedades ocidentais e lamento que as condenações e penas para os agressores estejam muito aquém do que deveriam ser (quanto à Justiça, mais vale nem comentar) para ter efeito dissuasivo. As mentalidades ainda têm que progredir no sentido de uma real igualdade prática !!!
Obrigado Zé.
Esta quadra é suscetível de múltiplas interpretações nesta sociedade hipercomplexa.
Jé recebi um presépio sem qualquer imagem considerado inclusivo, uma palavra muito querida de alguns círculos políticos que se enquadram no movimento WOKE.Como todo o cidadão de qualquer franja, seja quem for, tem direito à indignação e como tal insurgir-se contra quem o incomoda leva a que por consequência se ponha em causa a liberdade. Tudo com a desculpa de se ter de compreender a liberdade dos outros, seja eles quem forem...
Nos tempo que correm, já passei tantos Natais numa sociedade mais homogénea sem tantas fraturas que para mim o Natal já não é o que era.
Admiro a destreza e o traço de Botticelli mas como técnica aprecio mais Caravaggio e a luz que introduziu na arte de pintar.
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