O Ipê rosa dum post recente fez-me pensar no Jardim Botânico do Rio de Janeiro
Quando o rei D.João VI de Portugal fugiu para o Brasil para escapar às invasões francesas, ficou por lá desde 1808 até 1820, promovendo a criação dum Real Horto que após a independência do Brasil em 1822 se passou a chamar Real Jardim Botânico durante algum tempo.
O Jardim vale muito uma visita, a exuberância da sua vegetação é extraordinária, como se pode constatar nesta primeira imagem:
Um pouco mais à frente estava este conjunto de canas de bambu, duma dimensão como nunca tinha visto, fazendo-me lembrar a frase do Eça de Queiroz, de que “o Brasileiro seria o Português desabrochado ao calor dos trópicos”. Não faço ideia se esta imagem literária será algo mais do que isso relativamente às pessoas, mas não há dúvida que o calor e a humidade dos trópicos favorecem muito o crescimento das plantas. Pena não haver um referencial para uma melhor percepção da escala dos bambus mas a presença do troco de palmeira ajuda
Mais à frente estava esta árvore de que não sei o nome, que parece muito despenteada. Ainda fui ver se seria parecida a uma árvore do Jardim Tropical de Lisboa, também "despenteada" mas não me pareceu. Na história da evolução das plantas esta aparenta ser antiga, a estratégia da colocação das folhas para maximizar a exposição ao sol parece ser “tudo ao molhe e fé em Deus”
e para finalizar esta árvore com flores amarelas. Tinha lido que o Ipê amarelo é a árvore nacional do Brasil, mas não consegui confirmar se esta seria uma delas.
De qualquer forma gosto desta composição de ouro sobre azul.
São sempre benvindos esclarecimentos sobre os nomes das plantas aqui mostradas.
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