2023-10-02

Frases muito infelizes irresistivelmente citadas

 

Sobre este texto retirado do Expresso Online de hoje:

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“Não me parecia possível que uma pessoa roubasse a sua própria família. Mas depois, com o tempo que foi passando, deixei de ter qualquer espécie de dúvida sobre isso”

José Maria Ricciardi, antigo presidente do BES Investimento, sobre o seu primo Ricardo Salgado, em entrevista ao “Observador”

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faço alguns comentários:

1) Um elemento duma família com o nome "Espírito Santo" deveria saber que somos todos irmãos e que a fraternidade não acaba nos limites da famiglia.

2) Uma pessoa crescida deveria conhecer a existência de guerras familiares, por vezes mesmo fratricidas, umas vezes causadas por emoções outras pela ganância.

É caso para dizer: que o Divino Espírito Santo o ilumine...

e para dar uma ajuda insiro uma imagem duma pomba, representando o Sagrado Espírito Santo

constatando ainda que nem os bloguistas escapam à observação do Guterres há uns bons anos: quando se fazem declarações públicas, a nossa frase mais infeliz será a mais citada.



1 comentário:

Anónimo disse...

O problema é que o divino Espírito Santo da Gestão, há muitos anos que tinha deixado de ser ‘ouvido’ pelo antigo líder da família… Em vez de perceber que, em devido tempo, tinha de fazer um turnaround do grupo não financeiro, cuja maior parte já andava debaixo de água há bastante tempo, não se decidiu a fazê-lo, talvez porque não tenha querido dar ‘parte fraca’ já que teria de deixar cair empresas irrecuperáveis. Mas salvaria o BES. Em vez disso, e usando a sua influência de DDT, foi sugar recursos ao BES e a outras entidades externas com consequências desastrosas. Quando veio a crise do subprime, o ‘vento’ soprou mais forte e a árvore podre quebrou. Claro que o B de Portugal sabia da situação mas não fez nada antecipadamente para meter na ordem a gestão - ou até obrigá-la a mudar. Parece que, por lá, têm grandes ordenados mas a sua eficiência é largamente deficitária… neste caso e nos outros. Moral da história; o Espírito Santo, embora lhes esteja no nome, foi esquecido pelo ramo dominante da família e o ‘desvio’ das ‘Santas Regras Prudenciais e do Bom Senso’ produziu um estoiro monumental. Claro, os contribuintes e os menos favorecidos pagaram a maior parte da fatura; é o costume. Assim vamos andando, não conseguimos ter uma classe dirigente mais crescidinha !!!