Depois de me inscrever no sítio do Museu Calouste Gulbenkian recebo de vez em quando e-mails informando eventos, como aconteceu agora com a exposição "Esculturas Infinitas" com um filme de apresentação de 10:48s que poderá ver aqui.
Quando vi o filme impressionou-me sobremaneira esta parte apresentada pela curadora Penelope Curtis sobre uma peça moldada por Christine Borland num projecto de recuperação de outra peça moldada a partir de um cadáver que existia no Colégio de Cirurgia de Edinburgo. Essa parte do filme que dura 95 segundos pode ser acedida na imagem seguinte
Acesso apenas à apresentação da obra de Christine Borland
Para documentar o que o filme mostra, cujo visionamento recomendo antes de prosseguir a leitura deste post tirei "instantâneos" do filme que passo a mostrar:
Primeiro a peça moldada a partir de um cadáver:
depois um anjo voando:
e finalmente a mesma escultura em posições separadas por rotação de 180º:
3 comentários:
O ângulo por onde se olha um objecto tridimensional altera de sobremaneira o que se vê, mas isto não acontece apenas na arte: acontece em política, em religião, em ciência, no que for.
Há muito que se sabe que as ideias que temos sobre determinados assuntos dependem da forma como "olhamos" para eles ou de como analisamos os factos que lhes estão ligados. O que considero brilhante na apresentação desta escultura é que torna isto evidente, quase palpável, e implicitamente convida-nos a aceitarmos pontos de vista diferentes dos nossos. Numa palavra, convida-nos a não sermos dogmáticos.
Gil Vicente Marcelino
Grande comentário Gil!
Grande post, e grande comentário.
Obrigada.
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