Na série Civilizações de que falei num post recente, vi uma referência à artista Olivia Fraser, uma escocesa descendente de William Fraser (1784-1835), um funcionário público da Índia Britânica durante o reinado do último grão-mogol, grande admirador da cultura indiana e patrono das artes.
Gostei deste tríptico mostrado nesse programa
que encontrei na galeria Art 18/21 neste endereço. Foi ainda aí que encontrei esta representação de uma "Banyan Tree" (Figueira de Bengala) acolitada por duas serpentes cuja forma é semelhante às raízes aéreas da árvore que descem até se fixarem no solo e que referi neste post
Ainda nessa galeria vi esta obra intitulada "Sun"
depois vi na Revista digital Open este obra com o que parece uma zínia ladeada por túlipas,
zínia que me lembrou este post, com uma pequena transformação matemática.
Visitei ainda esta parte da Grosvenor Gallery onde tem uma pequena biografia da artista, bem como obras que já vira na Art 18/21 acima referida, entre elas esta intitulada Red Dawn
uma composição que me recordou as gravuras de M.C.Escher.
Passei ainda por este sítio da revista Architectural Digest onde encontrei "Amrit", um par de espirais ligadas
por uma fiada de abelhas, que convergem para as flores nos centros das espirais.
E finalizo com Dharshan(2019) no site www.artsy.net com este aspecto inicial
que faz lembrar a maquilhagem indiana dos olhos, algo carregada como nesta foto
que fui buscar aqui.
A mesma imagem mas maior
revela a estrutura da iris, que se vê ainda melhor aqui
Claro que esta revelação do pormenor da iris faz lembrar "Le faux miroir" de Magritte
Para finalizar refiro este artigo do Guardian sobre a Olivia Fraser em que começam por dizer que é uma Escocesa católica. Achei estranha esta referência à religião da artista.
1 comentário:
Muito obrigado pela partilha e os parabéns pelo post
JMiguel
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