Li com gosto este livro que me emprestaram sobre o número Zero que foi usado de forma explícita pela primeira vez pelo matemático indiano Brahmagupta (c. 598 – >665), que viveu depois de Aryabhata, o primeiro a usar a notação posicional dos números com a base decimal.
O autor não me convenceu completamente do horror (poderia tratar-se apenas de uma antipatia moderada) que os gregos tinham pelo zero mas convenceu-me da grande anomalia de não existir um ano zero no nosso calendário.
O livro descreve com elegância os alargamentos sucessivos dos conceitos de número, desde os naturais aos complexos e da forte relação do zero com o infinitamente grande e o infinitamente pequeno.
Ao longo da história da ciência existiram sempre dificuldades só ultrapassáveis com o aparecimento de novos conceitos que muitas vezes trouxeram consigo novos problemas.
Neste livro tive um primeiro contacto com o efeito “Casimir”, nome de um físico holandês que previu em 1948 que duas placas metálicas electricamente descarregadas colocadas num vácuo de atrairiam quando colocadas muito próximas, à distância uma da outra de poucos diâmetros atómicos, devido a efeitos quânticos. O efeito foi medido experimentalmente em 1997
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