O Tribunal Constitucional salvou Portugal da bancarrota pois seria isso que teria acontecido se não tivesse sido declarada como inconstitucional e logo inviável de ser adoptada a lei aprovada pela maioria PSD + CDS em que o Estado pretendia dar o dito por não dito, revogando os valores das reformas já atribuídas através de legislação aprovada na Assembleia da República.
Não consigo ver qual a diferença entre cumprir uma promessa legalmente feita pelo Estado a um pensionista sobre pagamentos futuros e o pagamento atempado de juros e amortizações prometidos legalmente pelo Estado para serem pagos no futuro.
E irrita-me particularmente o argumento usado esta noite pelo José Gomes Ferreira na SIC Notícias, em entrevista no jornal das 22 horas de dizer que a alternativa de aumentar os impostos é pior porque vai reduzir o consumo. Portanto, para o José Gomes Ferreira, o dinheiro entregue aos reformados sob a forma de pensões, não vai ser empregue no consumo. Será gasto aonde? Em colocações financeiras nos paraísos fiscais?
Sem comentários:
Enviar um comentário