Visitar as galerias de arte num bairro tem, em relação a um museu, a vantagem de cada galeria ser um espaço muito mais pequeno e entre duas galerias há a oportunidade de espairecer a vista nos prédios do bairro. No bairro de Chelsea, em Nova Iorque, havia alguns interessantes como este
em que a fotografia me parece mais um esboço (feito a computador ou à mão) dum projecto de arquitectura ou mesmo uma prancha de BD, talvez seja pela luz muito crua.
As próprias figuras humanas pareciam tanto personagens de Banda Desenhada que fui ver a foto ampliada na zona do passeio
e fiquei convencido que podia mesmo ser uma prancha de BD, só não sei bem a que desenhador atribuir este traço. Gostei do reflexo doutro prédio numa das janelas por cima da tabuleta.
Noutro intervalo entre galerias vi este conjunto
com um prédio original mas aparentemente bastante torto. Este género de originalidades só ficou viável com a disponibilidade de programas de computador para calcular estruturas que suportem bem estas formas irregulares. Na ausência desses programas o engenheiro que tivesse que fazer os cálculos mandaria o arquitecto ir dar uma curva e arranjar um projecto mais realizável. Esta desorganização do espaço urbano não me entusiasma embora aqui os "high-rises" se fiquem pela dezena de pisos, face aos prédios existentes com 3 ou 4.
A casa na esquina da W 23rd Street com a 10th Avenue é a galeria "Jim Kempner Fine Art" de que apresentarei algumas obras que aí estavam em exposição, em post futuro.
Um pouco mais à frente achei intrigante o reflexo, parece-me que de algumas nuvens no céu, nestas empenas metálicas
que enquadrei na composição mais abstracta que apresento a seguir:
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