Fui ver o significado de TAN, que é "Taxa Anual Nominal" e de TAEG que é "Taxa Anual Efectiva Geral", incluindo esta última as variadas despesas associadas aos créditos pessoais.
Atendendo a que estes empréstimos são de alto risco, caso contrário a taxa de juro não seria tão elevada, e atendendo a que existe uma boa probabilidade dos problemas financeiros resultantes destas transacções acabarem por vir parar ao meu bolso de contribuinte, quer recapitalizando o banco para o ajudar a ultrapassar os problemas com o crédito mal parado, quer através da concessão do Rendimento Mínimo de Inserção ao compatriota que se arruinou a contrair dívida que terá que pagar com encargos de 28% anuais, parece-me que seria uma boa ideia que estas transacções fossem ilegalizadas e que fosse limitada a taxa de juro de crédito pessoal para consumo a valores muito inferiores aos que acabo de citar.
No fundo trata-se de uma situação parecida à da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança: como as despesas com o sinistrado vão sobrar para a comunidade esta tem o direito de intervir para limitar os danos.
Para variar um pouco destes temas da crise lembrei-me de fazer um filminho dum canguru (brinquedo de corda) que comprei no Imaginarium (passe a publicidade) e que dá uns saltos muito engraçados. Há muitos anos tinha comprado um ratinho que fazia os mesmos saltos mas entretanto avariou-se.
Para compor a paisagem do filme coloquei uma pseudo-estrela de Natal, feita com os componentes de uma "Ball of Whacks". Mesmo querendo fugir aos hábitos consumistas acabei aqui a fazer publicidade mas, enfim, o filminho ficou engraçado:
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