Li no guia de Nova Iorque que havia muitas galerias de arte contemporânea no bairro de Chelsea e fui lá visitá-las.
Muitas vezes acho pouca graça à arte do nosso tempo, mas atribuo essa maior heterogeneidade na qualidade das obras ao facto de terem sido ainda pouco filtradas pela "selecção natural". As que não estejam esquecidas daqui a uns vinte, trinta, ou mais anos, serão um conjunto mais consistente do que o que agora nos é dado contemplar.
De uma forma geral, quando as imagens não são figurativas prefiro alguma ordem geométrica ou pelo menos algum ritmo.
É o caso desta obra, da Barbara Takenaga, uma artista americana com ascendência japonesa
Houve qualquer problema com o controlo de brancos e optei por transformar a foto que tirei numa imagem a preto e branco, uma vez que mostram a mesma obra aqui na Artnet onde parece ter pouca cor. Os pequenos círculos lembraram-me as pinturas australianas, como as que mostrei há muito tempo aqui e aqui.
Gostei do quadro seguinte porque embora seja não figurativo e tenha pouco ritmo (não há regra sem excepção), me faz lembrar um céu estrelado
E também gostei desta última obra que, à semelhança da primeira, faz lembrar a terra dos sonhos dos australianos
Estas três obras estavam à venda na galeria DC Moore.
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2 comentários:
E a que preço?
Gostei muito, mas não sei se compraria. Para ter em casa, parecem-me demasiado inquietas.
Helena, não vi o preço, ainda olhei nos sites da galeria DC Moore e da Artnet por mera curiosidade. Há muitos anos contaram-me que numa loja inglesa sem preços na montra alguém entrou e perguntou pelo preço ao que lhe responderam que se perguntava o preço é porque não era para ele. Desde então tenho adoptado frequentemente o critério que se o preço de uma coisa não é fácil de encontrar é porque não é para mim.
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