A falta de verba na CML na Primavera de 2007 levou a que a relva de muitos espaços ajardinados de Lisboa deixasse de ser cortada com a frequência habitual, permitindo que se pudessem observar muitas pequenas flores, que noutra situação teriam sido rapidamente cortadas.
A maior parte dos munícipes estariam indiferentes ou indignados com a situação. Eu achei-a interessante e cheguei mesmo a telefonar para a CML para lhes manifestar o meu apreço pelo que eu ingenuamente julgava ser uma nova gestão dos espaços verdes, por assim dizer mais "naturalista", à semelhança do que se passou no tratamento da relva do Jardim de Gulbenkian, à qual é permitido desde há alguns anos um crescimento que seria previamente impensável.
A engenheira agrónoma com quem eu falei pensou primeiro que eu estava a ser irónico pois até então só tinha recebido telefonemas de pessoas indignadas com a ausência do corte de relva. Ela própria deplorava a situação e certamente me considerou excêntrico.
De qualquer forma tirei umas tantas fotos dos Olivais Sul nessa altura, que passo a apresentar.
Cruzamento da Av.Marechal Gomes da Costa com a Rua Cidade de Bissau (rotunda)
Quinta do Contador-Mor, abundância das flores brancas do trevo, já apresentadas nas micro-jarras
Zoom-out da imagem anterior na Quinta do Contador-Mor, vegetação exuberante. Dada a sua classificação de "mato" foi arrancada passados uns dias.
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