2010-08-19

Lapidação


Sakineh Mohammadi Ashtiani, a mulher cuja foto aqui à direita corre mundo, está em risco de ser executada por lapidação no Irão.

Tendo a honra e o privilégio de viver em Portugal, um dos primeiros países a abolir a pena de morte em todo o mundo, deploro que ela subsista ainda em tantos outros.

Neste caso há a acrescentar ao horror da pena de morte a forma da execução, por lapidação, um método particularmente cruel, em uso apenas em poucos países islâmicos.

Não percebo o que se passa na cabeça dos iranianos favoráveis à lapidação.

Existem muitas campanhas em curso para tentar salvar esta mulher, cujo processo judicial incluiu tortura, segundo muitos observadores ocidentais. Também a Al-Jazzeera coloca entre aspas a recente "confissão" apresentada pelas autoridades iranianas, por suspeitar do uso da tortura na sua obtenção.

O Tehran Times (jornal do regime), nem refere o assunto, não se obtendo entradas significativas no Google combinando "Teheran Times" com "Ashtiani".

A Amnistia Internacional mantém campanha por este caso.

2 comentários:

Anónimo disse...

Os islamicos não teem amor pela vida humana.Encare a realidade,os islamicos são piores que bichos tipo crocodilos,porque esses só matam se tiverem fome e temos que os desculpar porque o cerebro é notoriamente pequeno.Enquanto não acabar essa raça de gente o resto do mundo não pode dormir sossegada.

Hanifa R. disse...

Sou muçulmana portuguesa e abomino veementemente o que se pratica no Irão e noutros países de maioria muçulmana. É de lamentar que haja quem me ofenda a mim e a outros muçulmanos, generalizando os muçulmanos, e fazendo uma ideia errada do Islão, apenas porque sociedades ditatoriais levam a cabo atrocidades e afirmam que o fazem em nome da religião. Quem estudar as leis islâmicas entenderá que não estão a ser aplicadas, antes pelo contrário, estão a ser distorcidas e modificadas para servir os interesses de governos corruptos que depois dão mau nome a pessoas que só querem ser bons cidadãos, trabalhar e viver em paz. Não vou aqui explicar em detalhe as leis islâmicas, mas ao nível da confissão, é necessário que esta seja espontânea e de livre vontade, sendo que é desencorajada a confissão de pecados, pois no Islão o pecado é entre a pessoa e Deus (excepto em roubo, violação e assassínio), quanto mais forçar!! Oro por esta mulher e por tantas outras na situação dela. Queira Deus que não seja cometida essa barbárie e que ela obtenha asilo num país onde possa viver segura e recuperar de toda essa situação. Quero muito ajudar, mas o meu sentimento é de impotência perante tais cenários. Tento usar a religião (já que estes monstros dizem que fazem estes crimes em nome de Deus) para provar que eles estão desviados e para se evergonharem... Queira Deus que haja cada vez mais muçulmanos como eu a insurgirem-se contra tudo isto, juntamente com pessoas de outros credos, para que se possa fazer algo.

PS: Há muçulmanos de todas as raças, porque não há superioridade racial ou nacional no Islão, apesar das atitudes arrogantes, preconceituosas e nacionalistas de muitos muçulmanos, contudo há que separar as águas. Islão é uma coisa (doutrina) e muçulmanos são outra (pessoas que erram com maior ou menor conhecimento da doutrina).