No fim de Maio vi no magazine Beaux Arts esta imagem
em que tive uma sensação de já ter estado neste sítio, com paredes cobertas de imagens de reproduções de quadros e/ou de fotografias numa experiência imersiva/envolvente.
Depois lembrei-me que tinha estado numa antiga pedreira duma pedra branca em que faziam projecções sobre as paredes, numa excursão do ano passado ao Sul de França. Tinha sido ao pé de Baux-de-Provence e no caminho para essa pedreira tinha tirado esta foto do ambiente do local às 14:50
depois vi esta foto que tirara na cafetaria da pedreira às 15:24 depois de ter visto o ambiente com as paredes preenchidas umas vezes com quadros famosos, outras com fotos de antiguidades egípcias
e finalmente esta às 16:15, já depois de termos saído da pedreira
Dado que gostei do ambiente da pedreira com as paredes animadas e dada a ausência de fotos do interior concluí que era proíbido fotografar na pedreitra durante as projecções sobre as paredes.
Googlando a primeira imagem do post fui direccionado para esta entrada da Wikipédia "Carrières des Lumières", mostrando algumas imagens com motivos de Klimt, Van Gogh, Gauguin e outros.
Nessa entrada relata processos em tribunal da autarquia de Baux-de-Provence com duas empresas a quem a pedreira foi concessionada, com indemnizações de alguns milhões de euros viajando entre os 3 contendores
Parecia-me verosímil que a primeira imagem se baseasse em obras do Claude Monet, recortei a figura feminina que aparecia na parede e apareceu-me logo o quadro de Claude Monet "Jardim em Giverny" de 1895.
A obra faz parte da colecção de Emil Georg Bührle (1890-1956), um fabricante de armas e coleccionador de Arte suíço. Ao visitar a pequena biografia de Emil Georg Bührle vi que o industrial de origem alemã se instalara a certa altura na Suíça onde criara uma fábrica de material de guerra na povoação Oerlikon. Vi agora que foi uma povoação integrada na zona norte da cidade de Zurique em1934, constituindo um bairro, freguesia ou equivalente dessa cidade.
A referência na colecção ao Sputnik, que entrou em órbita em Outubro/1957 coloca 1958 como primeira data possível desta coleção. A referência ao avião Caravelle, que entrou em serviço comercial na SAS em 1959, faz-me pensar que a colecção terá sido publicada no princípio dos anos 60.
Agora fui à procura do cromo em que referiam a palavra Oerlikon e encontrei-o com facilidade no fim, onde estavam os diversos mísseis que na altura eram referidos como "foguetes".
Era o cromo 240, que passo a exibir, onde além de dizerem que o OERLIKON 54 era o melhor foguete existente na época, dizem que era produzido na "Oerlikon, Buhrle & Company".
Numa das reuniões dos TSOs da Europa fiquei num hotel nesta zona de Zurique o que talvez tenha reavivado a minha memória desse nome.
Éramos talvez umas 15 pessoas e em vez de alugarem um pequeno autocarro, como era habitual quando íamos a um restaurante fora do hotel, dessa vez o nosso colega suíço comprara um bilhete de grupo para combóio, uma solução prática e económica.

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1 comentário:
Tanto quanto me lembro, a mesma fábrica / marca produziu igualmente alguns equipamentos de alta tensão, nomeadamente descarregadores de sobretensões, dos quais tivemos diversos exemplares em serviço na Rede Nacional de Transporte.
Acabaram por ser substituídos nos anos 80 por baixa fiabilidade, na sequência de alguns incidentes com destruição de material.
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