A propósito do falecimento ontem de David Lynch, realizador da série Twin Peaks de que não fui grande fã, via-a sem a procurar, quando estava a passar na RTP, procurei agora na net a data de emissão do primeiro episódio que foi em Nov/1990.
Mas gostava muito desta banda sonora, feita por Angelo Bandalamenti, que achava hipnótica
e demorei algum tempo a perceber que a série não tinha propriamente um enredo, era um conjunto sde situações para mostrar que nos seres humanos existe o Mal e o Bem, por vezes na mesma pessoa.
Achava graça ao agente Cooper, muito bem penteado e vestido, a dizer frases às vezes com sentido mas sem contexto. Conformei-me com a certeza prática que nunca iria saber o que aconteceu à Laura Palmer, mesmo depois de terem feito uns episódios alegadamente finais que não vi e, agora que penso nisso, estou quase a conformar-me com a inacessibilidade ao conhecimento do que aconteceu por exemplo ao ex-primeiro ministro José Sócrates ou ao ex-DDT (Dono Disto Tudo) Ricardo Salgado.
Afinal o Twin Peaks tinha um toque de realismo.
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