2023-09-24

Imagem -1 x Função - 0

 

Fomos hoje dar uma volta no Parque das Nações, parei o carro no Rossio do Levante e fomos a pé à beira-rio até à foz do rio Trancão. Costumava fazer este caminho antes da Jornada Mundial da Juventude e constatei que o percurso tem agora muitos mais utilizadores e que adoptaram um caminho de terra batida em vez do anterior passadiço cuja manutenção devia ser bastante dispendiosa.

Fiquei impressionado com o número de bicicletas e com o excesso de velocidade com que circulavam muitas delas, considerando que estavam a partilhar uma via com os peões. Não são só os automóveis que andam por vezes com excesso de velocidade, o mesmo também acontece com as bicicletas e as trotinetas, fenómeno que não tem merecido ainda a atenção das autoridades do trânsito.

Em frente do "Skatepark Expo" (interrogo-me como se dirá isto em inglês, talvez "Expo Skatepark") com coordenadas 38.787415168249446, -9.092358641653366 encontra-se este caixote de cimento em que funcionaram sanitários, ricamente decorado com figuras que não apreciei

 


Mas o que verdadeiramente me chocou foi a indisponibilidade dos sanitários, que embora não fossem mantidos num grande nível tinham uma qualidade mínima que assegurava uma função necessária neste local durante muitos anos.

Há aqui um problema de prioridades, no meu caso daria prioridade à função do edifício em vez de à decoração.

 

1 comentário:

J Ricardo disse...

Foto interessante de JJ. Também lá passo muitas vezes, a pé e de bicicleta, e estou 100% de acordo com o comentário sobre excesso de velocidade de muitos imprudentes ciclistas e utilizadores de trotinetes. São sobretudo os mais jovens, cujas cabeças andam sobreaquecidas, que não respeitam os critérios de segurança que a prudência recomenda a quem se desloca numa via onde há peões, muitos dos quais crianças. Por isso estou totalmente de acordo com a limitação a 25km/h (melhor ainda seria 20km/h) para as trotinetes que acho que a CML já impôs às empresas que as alugam. Quanto à indisponibilidade dos sanitários, é pena, mas é o costume nesta Lusitânia à beira mar plantada. Mas, se calhar, também é culpa dos utilizadores que, sem sentido de civismo, estragam os equipamentos públicos. Muito pior é termos n escadas rolantes do Metro avariadas meses a fio, impondo um transtorno brutal a pessoas com capacidades limitadas. Eu subi várias vezes aqueles n metros de desnível da Baixa Chiado e vi pessoas com a fazê-lo com grandes dificuldades. É que também em algumas dessas estações, os elevadores estão avariados… Há dinheiro para muitas coisas inúteis que depois falta para estas coisas essenciais… Aqui há umas semanas falou-se disto nas TVs; pode ser que daqui a mais uns meses a coisa esteja resolvida, se não houver cativações (Ah, ah ah!). Keep calm and carry on !!!