Autores de cartazes com uma caricatura de um ser humano com lápis espetados nos olhos deviam ser objecto de inquérito sobre discurso de ódio.
Os organizadores e os participantes de manifestações de professores com cartazes desse tipo não merecem respeito.
6 comentários:
O respeito de que se dizem credores exige em primeiro lugar respeito pelos outros
Está “luta” já ultrapassou tudo quanto é razoável e não assim que se defende o ensino público e a igualdade de oportunidades para todos. Onde estão os interesses dos alunos nomeadamente daqueles que não podem pagar a explicadores.
O comentário mínimo: concordância plena com o Amarante e o Anónimo.
Desculpem fiquei anónimo por lapso
JMiguel
Aquilo não é uma Caricatura! É tão só um desenho de mau gosto e ofensivo para qualquer pessoa, seja primeiro -ministro ou o vizinho do lado!
O que é de espantar é o facto de até darem tempo de antena ao autor do cartaz... SIC hoje às 13h00.
Voltando à Caricatura, e sei do que falo, porque já fiz umas dezenas, é a representação pelo desenho de uma pessoa, exagerando os seus principais traços fisionómicos, realçando alguns deles e imprimindo-lhes, alguma graça graça ou "piada".
No meio desta confusão dos professores, talvez o autor tenha obtido o resultado inesperado com a sua pretensão, que é tirar alguma, se não toda, a razão aos protestos dos professores.
A. Rocha Lobo
Que os cartazes são ofensivos não há dúvida
Que os visados estão no direito de exigir reparação também não
Porém é necessário cuidar da tendência para a cultura de cancelamento e de nos fazermos escandalizados indo atrás do wokismo e popularismo
Porque é preciso não esquecer que há problemas que este governo não resolve por manifesta incompetência e que aqueles manifestantes não representam a maioria dos professores que sentem na pele a degradação da sua profissão e o desprezo com que são tratados
Por outro lado, foi uma (feliz?) coincidência uma câmera estar presente
O PM conseguiu assim um confronto com um grupo de pessoas afectas a um partido à vista de todos e vitimizou-se
Assim. conseguiu a indignação generalizada
Mais um caso (casinho?) e esta semana ninguém fala de mais nada
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