Há uns tempos li um artigo de opinião de Aníbal Fernandes na edição de 2/Out/2022 do jornal Público sobre o eventual uso do Terminal de GNL de Sines para gasificar o gás liquefeito que lá chega e enviá-lo por gasoduto para a Europa, para o que seria necessário uma ligação da rede de gasodutos ibérica com a rede francesa.
No artigo defendia-se que no curto prazo essa ligação Espanha-França não resolveria a falta de GNL na Europa Central pois demoraria vários anos a ser construída e, quando terminada, seria provavelmente mais caro transportar o gás de Sines para o centro da Europa por gasoduto do que liquefeito.
No curto prazo poder-se-ia eventualmente redireccionar alguns barcos com GNL liquefeito destinados a Sines, após compensação devida, para ser gasificado e consumido no centro da Europa.
Toda a argumentação me pareceu sensata e tecnicamente competente.
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