2018-12-03

Os Olivais (propriamente ditos)


O bairro dos Olivais em Lisboa deve o seu nome à existência de muitos olivais na sua área quando ainda não tinha sido urbanizado. Não faço ideia de qual a percentagem de oliveiras que foi poupada na altura da urbanização mas continuam a existir muitas oliveiras no bairro.

Destas oliveiras ninguém apanha as azeitonas mas quando caem no chão os pombos costumam aproveitá-las, dando azo a cenas campestres com pombos, que nas cidades costumam comer as migalhas deixadas ou atiradas pelos vizinhos humanos para a calçada de pedra, a alimentar-se de frutos silvestres sobre a relva como referi aqui.

Doutra vez fotografei as flores das oliveiras dos Olivais, desta vez fui surpreendido pela existência de uma fiada de árvores em que o caule, em vez de assumir a função de canal único da seiva até uma altura apreciável, se ramifica quase de início, julgo que antes de ter um metro de altura. O facto de haver uma fiada com pelo menos quatro oliveiras nestas condições levou-me a pensar que estas oliveiras teriam sido podadas neste caso para obter este efeito. Tirei a foto a esse conjunto de oliveiras num fim de tarde em  meados de Out/2018


Não faço ideia de qual o objectivo de podar estas árvores desta forma, frequentemente as oliveiras são podadas para não ficarem muito altas para facilitar a apanha da azeitona, neste caso ocorreu-me que talvez tenham sido podadas desta forma para fornecerem sombra, maximizando assim a extensão da copa.

Lembrei-me dumas oliveiras que vi em Agosto/2013 em São Brás de Alportel no Algarve, com um tronco muitíssimo grosso mas com os ramos com pouca altura como se vê nas duas imagens seguintes







Face a aspectos tão diferentes fui assaltado pela dúvida se as árvores dos Olivais que referi acima seriam mesmo oliveiras e voltei ao sítio para as fotografar, desta vez apenas a parte inicial do tronco


e um zoom sobre a base em que no chão se vêem conjuntos de azeitonas lembrando a Bíblia, que as árvores se conhecem pelos frutos que dão, pelo menos é um dos caminhos possíveis para leigos.



Noutro dia fotografei o conjunto de outro ângulo


em que desta vez retirei com aparente sucesso um sinal de trânsito a perturbar a imagem.



Desta vez fui melhor sucedido do que em post anterior porque o sinal estava a tapar parte do tronco e do chão, ao contrário da ávore do post anterior em que o sinal estava sobre folhas grandes, de cópia difícil.



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