Tem vindo a decorrer no Museu de Arte Popular em Lisboa uma exposição do artista holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972).
De vez em quando tenho referido obras deste artista em variados posts que podem ser acedidos através deste endereço. O meu primeiro contacto foi numa exposição na Fundação Calouste Gulbenkian, em Janeiro de 1982, de que mostro o cartaz
Depois li o livro "Gödel, Escher, Bach: An Eternal Golden Braid" de Douglas R. Hofstadter onde a obra de Escher é frequentemente citada. O livro foi editado em português pela Gradiva.
Além da mestria de Escher na realização das suas gravuras, da atenção ao detalhe e da inesperada interacção das diversas formas que as povoam, as gravuras não padecem do fetichismo da obra única e original. Como as estampas japonesas de Hokusai e Hiroshige, também as obras de Escher valem pela sua forma e não por serem transaccionadas por incontáveis cifrões.
Talvez por isso a exposição se realize no Museu de Arte Popular. São obras acessíveis a toda a gente, requerendo contudo um olhar atento.
Fui protelando o anúncio desta exposição neste blogue e agora que se aproximava do fim constatei com agrado que o período inicial de 24Nov2017 até 27Mai2018 foi estendido por mais 4 meses até 16/Set/2018!
Deixo aqui outra imagem, intitulada "Dia e Noite"
e uma ligação para um filme extraordinário de Cristóbal Vila, de que falei aqui, também visível na exposição, inspirado entre outras por algumas obras do Escher:
1 comentário:
Olá J.J.Amarante,
Gosto também muito de Escher!
Um belo vídeo e linda música!
Não conheço Cristóbal Vila e agradeço pela informação. Vou procurar vê-lo.
Abraços,
Sonia.
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