As capas das revistas costumam trazer imagens que valem mais do que 1000 palavras, ainda mais quando são acompanhadas de poucas legendas.
À semelhança dos quadros, as fotografias prestam-se a comentários quase sem fim, diria que contendo mais de 1000 palavras para fazer jus à frase comum..
Esta capa da Time de Dezembro de 2016 mostra que a revista não é fã de Donald Trump, fotografado na sua casa de Nova Iorque, ao nomeá-lo “Presidente dos Estados Divididos da América”.
Quando alguém é nomeado “pessoa do ano” pela Time isso significa que foi uma pessoa com um grande impacto global mas não necessariamente por boas razões.
Googlando (time person of the year 2016 image) podem-se ler muitos comentários a esta fotografia de Nadav Kander, desde a posição do corpo e o fundo escuro ao forro parcialmente roto do cadeirão misteriosamente seleccionado para figurar na foto.
Não me tinha apercebido da quantidade de capas da Time em que Trump tem aparecido recentemente mas ao procurar na internet mais capas da Time cheguei entre outras a esta de Fevereiro de 2017 ,
Com este filminho do “making-of”:
A última capa da Time de Maio de 2017 mostra a Casa Branca transformando-se num edifício de estilo russo, com a cobertura já decorada com as cúpulas da catedral de São Basílio de Moscovo e com a cor branca já parcialmente mudada para o castanho avermelhado das paredes do Kremlin, traduzindo as suspeitas que se avolumam a cada semana que passa sobre as interferências russas nos E.U.A.
Curiosamente a revista humorística “Mad”, de que eu não ouvia falar há muito tempo, dedicara uma capa muito parecida ao tema da influência da Rússia sobre Trump já em Dezembro de 2016. A revista Mad diz-se honrada por este tributo que a Time agora lhe presta dado que há muitos anos lhe fizera alguns comentários desagradáveis. A seguir mostro a comparação das duas capas apresentada pelo Washington Times:
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