Já me tinham recomendado este livro do Bill Bryson mas foi este post do João André que me me levou a comprar o livro “A Short History of Nearly Everything” que existe também com tradução portuguesa, em título deste post.
Recomento a leitura do post acima referido pois descreve bem o conteúdo do livro bem como o estilo informal do seu autor pelo que me dispensarei de o repetir aqui.
Pela minha parte destaco também a citação de J.B.S. Haldane que sublinhei quando lia o livro, em tradução minha: “O Universo é não apenas mais estranho do que nós supomos; ele é mais estranho do que nós conseguimos supor”.
Embora o autor não tenha formação científica foi não só capaz de apreender o essencial de muitos conhecimentos científicos como foi capaz de em cada área continuar a perguntar até conseguir chegar à fronteira em que os cientistas lhe respondiam “não sei” (ou não sabemos).
Quando eu passei pelo liceu, foi há muito tempo ainda se chamava liceu, boa parte da ciência que ensinavam era implicitamente transmitida como uma verdade definitiva, de natureza mais religiosa do que científica. Talvez seja por isso que continuo a surpreender-me quando tantas novas descobertas continuam a surgir a todo o tempo, completando ou destruindo convicções que se julgavam mais estáveis.
Gostei do destaque que o autor vai dando ao longo do livro aos aspectos humanos dos cientistas, destacando a sua singularidade sem cair na caricatura hostil. E gostei que depois de falar das descobertas feitas refira a nossa grande ignorância sobre quase tudo.
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