Nos meus curtos mas frequentes passeios à beira-rio tinha notado a existência de numerosas aves, de cor escura, na base de um dos dois pilares mais altos da Ponte Vasco da Gama.
Como era o pilar mais afastado da margem era difícil ver do que se tratava pelo que pedi emprestada uma máquina fotográfica com um zoom óptico de 18x, tendo constatado que no seu alcance máximo este zoom é equivalente a uma distância focal de 450mm para uma máquina de rolo de 35mm.
Para ter mais luz fui ao local cerca das 3 da tarde, num dia da última semana do passado mês de Janeiro, constatando que as aves primavam pela ausência, à excepção do que parecia ser uma gaivota. Decidi voltar ao fim da tarde e lá estava a multidão habitual iluminada pela luz do sol poente
Na foto contei umas quarenta aves e mais aquela pernalta do lado esquerdo que não fazia parte do bando.
Enquadrando uma parte da foto e mostrando a resolução máxima vê-se melhor na imagem seguinte pelas silhuetas que se tratam de corvos-marinhos, que referi há bastante tempo neste post
Fotografando um pouco mais para a direita
e mostrando a ampliação vê-se finalmente um corvo-marinho com as asas abertas a ver se secam, disseram-me que como as penas não são impermeáveis, talvez para facilitar mergulhos a maiores profundidades, os corvos-marinhos colocam muitas vezes as asas nesta posição estendida
Na imagem seguinte parece haver outro corvo-marinho de asas abertas, afinal não fazem isso tanto como dizem. Julgava que se conseguiam fotografias melhores com as máquinas compactas de grande zoom óptico. Afinal aquelas objectivas com um cilindro enorme e pesado ainda são insubstituíveis para algumas tarefas...
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