Desde o post “O Genocídio em Gaza” de 2025-05-21 a situação piorou.
Em 21/Julho/2025 um conjunto 31 ministros de negócios estrangeiros e a comissária da UE (União Europeia) para Preparação e Gestão de Crises subscreveram um documento disponível no sítio do governo do Reino Unido com uma mensagem simples: a guerra em Gaza tem de acabar já.
Os 31 países são: “Andorra, Australia, Austria, Belgium, Canada, Cyprus, Denmark, Estonia, Finland, France, Iceland, Ireland, Italy, Greece, Japan, Latvia, Liechtenstein, Lithuania, Luxembourg, Malta, The Netherlands, New Zealand, Norway, Poland, Portugal, Slovakia, Slovenia, Spain, Sweden, Switzerland and the UK”
Da UE subscreveram 21 países sendo os seis ausentes: Bulgária, Croácia, Chéquia, Alemanha, Hungria e Roménia. Deste conjunto de seis apenas a Alemanha e a Croácia não reconheceram ainda o Estado da Palestina.
No documento refere “ser horroroso que mais de 800 palestinos tenham sido mortos enquanto procuravam ajuda”, além de censurar a situação de fome generalizada provocada por Israel que já causou mortes, sobretudo de crianças.
Durante uma reunião nas instalações da ONU nos dias 28 e 29/Jul em Nova Iorque, organizada pela França e pela Arábia Saudita sobre o estabelecimento da solução de dois estados, Portugal juntou-se a 15 países que tencionam reconhecer o Estado da Palestina no próximo mês de Setembro
Antes dessa reunião a França, o Reino Unido e o Canadá declararam que iriam reconhecer o Estado da Palestina
Na edição impressa do Jornal Expresso de 1/Agosto/2025 vinha esta imagem com a situação do reconhecimento do Estado da Palestina
É na Europa e nos EUA, além obviamente de Israel, que existe praticamente a única resistência ao reconhecimento do Estado da Palestina. Talvez a continuação do massacre da população de Gaza, tenho dificuldade em chamar ao que se passa uma “guerra”, tenha acelerado este reconhecimento que, sendo improvável que chegue a curto prazo a uma situação “de facto”, possa pelo menos a “de jure” ajudar à criação duma existência real dum Estado da Palestina.
2 comentários:
Desde sempre considerei que os palestinianos têm direito a um estado. Não só pela decisão da ONU quando criou o estado de Israel, mas também porque um povo que sempre viveu na região tem esse direito. Infelizmente, o que se verifica na realidade é que muitos países europeus assumem posições puramente simbólicas, continuando a manter, ativos, acordos de comércio e cooperação om o governo israelita.
A existência de um Estado de facto implica implica uma série de condições que neste momento são difíceis de definir, como por exemplo, as fronteiras. Contudo o facto de existir "de jure" é um primeiro passo.
Além do massacre do povo palestiniano por Israel, como se isso não bastasse, quem consegue um saco de farina ou uma caixa para sustento ainda corre o risco de ser roubado, pelos próprios palestinianos ou pelo Hamas.
Hamas e Israel continuam com um discurso intransigente. Ambos querem a eliminação do outra parte, como se seja possível e viável.
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