Já disse a propósito do referendo grego em Julho de 2015 que:
«
E não me esqueço que durante o tempo do Salazar em Portugal toda a esquerda era unânime na condenação dos referendos como forma populista e direitista de consultar a população. O próprio Tsipras falou contra referendos há pouco tempo. E que é difícil e muito limitador responder à maioria das perguntas relevantes com um simples "sim" ou "não".
»
Continuo a pensar o mesmo sobre este assunto e considero particularmente grave que os politicos se demitam de tentar encontrar soluções para problemas difíceis, função para a qual foram eleitos e ainda que tenham falhado convencer uma maioria considerável da população de que uma das opções é consideravelmente melhor do que a outra. A minha opinião é que deviam ficar.
As actuais previsões, talvez menos falíveis do que as projecções eleitorais inglesas, tornadas praticamente impossíveis pelo sistema inglês de maioria simples em volta única, mostram que a decisão será praticamente equivalente a lançar uma moeda ao ar.
É irresponsável governar um país desta forma, um país que tem entre tantas instituições extraordinárias também a Royal Horticultural Society, de onde tirei estas imagens de jardins britânicos.
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