![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvLRzCLPkx37UkxvmV42ER5zrjv9ILFdTvvMt4-FA8PDkrGOkFsD8Ws7MtPB2pCanFo7BpcKte1lPUN6AHoswAEL2ipHukv-rHhD_mI0lZmd1eFq3YxQJUH4WQb7avrGVyPtEcL-I-cQhC/s400/Marie_Kondo.jpg)
Tenho grande dificuldade em encontrar coisas em ambientes desarrumados, motivo que me parece ter sido determinante para manter normalmente os ambientes em que vivo bastante arrumados.
Contudo, considerando a extraordinária simplicidade de muitos ambientes japoneses tive curiosidade em verificar se esta japonesa me trazia mais ideias sobre como arrumar melhor.
De uma forma geral gostei do livro e concordo com a autora na importância crucial de diminuir o número de objectos que guardamos na nossa vida, quer seja no trabalho quer na nossa casa.
Não fazia ideia do número de livros dedicados a este tema e notei que por vezes concordava mais com as obras concorrentes citadas pela autora do que com ela própria.
Pareceu-me também questionável a ordem de arrumação por ela sugerida: roupas, livros, papéis, objectos e lembranças. A justificação desta sequência consiste em ser mais fácil deitar fora a primeira categoria da lista, aumentando a dificuldade nas categorias seguintes. Existirão certamente pessoas para quem esta ordem não seja a de dificuldade crescente.
Achei curiosa a referência frequente ao longo do livro a uma concepção animista do mundo, ao sugerir que se agradeça aos objectos de que nos separamos o que eles fizeram por nós.
Talvez noutra altura fale um pouco mais dum livro “Cultures and Organizations” de Geert Hofstede, onde refere a persistência por muito tempo dos valores culturais das diversas sociedades mesmo quando adoptam e/ou criam grandes inovações tecnológicas.
Neste blogue tenho algumas imagens do Japão.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNPiDbSKZ0zwEo9Ej0tFoIDfHK6ZfnCT-JckFc9npYXKGWPGGvznZLZ2oNkbuyzB8p3lUv9ZvXz8JsLa3KsVqE-hR1v4D9yG3rxcSJCYcmtTEe1U13Sy0G2oSR9XFaZzuqb5t5jqYm-Eln/s800/animazione4.jpg)
Aproveito a oportunidade para mostrar este magnífico biombo em que se nota uma certa ordem, harmoniosamente combinada com alguma desordem, como é hábito observar nos maravilhosos jardins japoneses.
Trata-se do anúncio duma exposição de que mostrei alguns objectos aqui e aqui.
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