Este post parece mais um folheto turístico, embora o tempo não estivesse exactamente como costuma aparecer nas fotos de promoção de Portugal como um país cheio de sol. Se bem que tenhamos muito sol temos também água da chuva normalmente em abundância, com alguns anos secos de permeio.
Na costa ocidental são frequentes estes ambientes fortemente nublados com uma neblina a esbater contornos. Neste caso gostei dos tons pastel e da ausência de nitidez no horizonte da praia da Nazaré.
Depois gostei de ver estas mulheres de trajes típicos, pelo menos duas delas protegidas por um lenço no cabelo, seguido de um xaile colocado a proteger parte da cabeça seguido por um segundo xaile a proteger "apenas" as costas. Tinham saias grossas e meias de lã grossa com os pés metidos em sandálias de enfiar.
As outras pessoas da foto usam vestuário provavelmente sintético que goza da minha preferência por ser mais eficaz na protecção contra o frio e a chuva e muito mais leve do que o tradicional.
Além da Helen Mirren a fazer de rainha de Inglaterra num passeio na Escócia e das camponesas russas não é frequente ver mulheres com lenços na cabeça nestas terras com tradição cristã. Prefiro este uso protectivo do lenço ao de profissão de fé islâmica que continuo a achar inadequado. A globalização marca presença através daqueles guarda-chuvas ao fundo que devem ser todos feitos na China. Acho engraçada a presença do tronco de palmeira na foto, as palmeiras costumam ser associadas a sítios muito mais quentes.
Olhando para a direita vê-se a falésia imensa que delimita a praia da Nazaré no lado norte. Sobre o promontório vê-se o farol que costuma aparecer, visto de outro ângulo, nas fotos das ondas gigantes provocadas pelo agora mundialmente famoso canhão da Nazaré
A mesma falésia aparece aqui majestosa, com umas pessoas para dar a escala humana ao conjunto. À direita das 3 bandeiras lá em cima está a capelinha onde, segundo a lenda, apareceu a Nossa Senhora ao D.Fuas Roupinho fazendo estacar o cavalo que estava prestes a precipitar-se no abismo durante a perseguição de uma cabra que seria uma materialização do demónio. Por trás dessa capelinha está a praça principal da povoação chamada "O Sítio", nome muito adequado a um sítio tão único.
Numa das "varandas" do fim da falésia do Sítio da Nazaré, já lá em cima, fotografei a praia e o mar lá em baixo
No próximo post se verá porque me lembrei da Nazaré depois do último post..
1 comentário:
Obrigada pelas lindas fotos da minha terra! Por enquanto quero corrigir um erro: não foi uma cabra mas um veado que D. Fuas Roupinho perseguia! ;)
Se quiser, pode partilhar aqui suas fotos: https://plus.google.com/u/0/communities/115035901641874437713
Obrigada e feliz fim de semana! :)
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