Desde que vi esta escultura que a admiro, foi por assim dizer "amor à primeira vista". Trata-se de uma escultura na sede em Lisboa da Fundação Calouste Gulbenkian feita pelo arquitecto Artur Rosa.
Não conheço bem a obra deste arquitecto, exceptuando esta escultura, a de cubos vermelhos na Av. Conde de Valbom e a estação de metro do Terreiro do Paço.
Se no post anterior apareciam sombras com ritmo, aqui trata-se de uma escultura com ritmo, melodia e harmonia espacial, muito adequada pela proximidade do Grande Auditório onde estas propriedades se manifestam no domínio temporal.
A limitação das imagens neste blog a uma largura de 800 pixels é por vezes inconveniente. A imagem seguinte, embora mostrada com 800 pixels no post baseia-se numa imagem com maior definição, que poderá ser acedida no álbum Picasa clicando nela
Disseram-me há muitos anos que a ideia principal desta escultura era a eliminação das barreiras entre espaço exterior e interior, ela existe realmente em ambos os espaços e o edifício da Fundação, com as suas amplas janelas sobre o jardim, facilita essa eliminação.
A escultura faz-me ainda lembrar a Banda Desenhada em que a exibição de um mesmo motivo em vários pontos do espaço cria uma sensação de movimento. Na imagem seguinte mostro o detalhe onde se dão as transformações que me parece mais importantes.
e finalizo com esta bela foto que fui buscar ao sítio da Fundação Gulbenkian.
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