Fui no outro dia ver a exposição temporária "As Idades do Mar" na Fundação Calouste Gulbenkian, que decorrerá até ao dia 27/Jan/2013.
Gostei muito do que vi e, embora não se possam tirar fotografias, o próprio "site" associado à exposição tem algumas reproduções digitais das obras espostas, o que acaba por ser melhor em muitos casos.
Para este post seleccionei "Uma vista do cabo Stephens no estreito de Cook com trombas de água"
pintado por William Hodges em 1776 e que fui buscar aqui. O cabo Stephens está na ilha Stephens, uma ilha pequena situada no estreito de Cook, o braço de mar que separa as duas ilhas principais da Nova Zelândia.
O ambiente é muito dramático e pareceu-me apropriado como metáfora de Portugal em 2013.
Acho que o que gostei mais foi o cone de água iluminado do lado esquerdo da pintura, em grande contraste com a escuridão circundante. Não percebo qual a necessidade de colocar uma mulher em tronco nu de costas com um bébé ao colo no meio desta tempestade, o homem que está ao pé dela bem podia emprestar-lhe alguma roupa, talvez seja o equivalente das "necessidades narrativas" dos romances.
O ano de 1776 fez-me lembrar 1775, o ano do terramoto de Lisboa.
Gostei muito do que vi e, embora não se possam tirar fotografias, o próprio "site" associado à exposição tem algumas reproduções digitais das obras espostas, o que acaba por ser melhor em muitos casos.
Para este post seleccionei "Uma vista do cabo Stephens no estreito de Cook com trombas de água"
pintado por William Hodges em 1776 e que fui buscar aqui. O cabo Stephens está na ilha Stephens, uma ilha pequena situada no estreito de Cook, o braço de mar que separa as duas ilhas principais da Nova Zelândia.
O ambiente é muito dramático e pareceu-me apropriado como metáfora de Portugal em 2013.
Acho que o que gostei mais foi o cone de água iluminado do lado esquerdo da pintura, em grande contraste com a escuridão circundante. Não percebo qual a necessidade de colocar uma mulher em tronco nu de costas com um bébé ao colo no meio desta tempestade, o homem que está ao pé dela bem podia emprestar-lhe alguma roupa, talvez seja o equivalente das "necessidades narrativas" dos romances.
O ano de 1776 fez-me lembrar 1775, o ano do terramoto de Lisboa.
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