O governo acaba de obrigar os Portugueses a mais um sacrificio, ao suprimir 4 feriados, opção que muita gente considera que não tem influência directa na produtividade do país mas que é positiva porque mostra aos chamados mercados que os Portugueses estão dispostos a fazer sacrifícios.
Já fiz vários posts sobre a produtividade e o tempo de trabalho, neste chamei a atenção para o beco sem saída que é aumentar o tempo de trabalho pois o número de 24 horas de cada dia não pode ser aumentado, neste falei de oportunidades perdidas e neste mostrei estatísticas da OCDE onde se constata que mesmo antes da supressão dos 4 feriados os Portugueses já eram dos povos da Europa com maior número de horas de trabalho anual.
Lembro-me da impressão que me fez aprender no liceu que os fenícios faziam sacrifícios humanos ao deus Baal para que as coisas corressem melhor. Esse hábito antigo está incrustado na cultura judaico-cristã em que a disponibilidade de Abraão para sacrificar o seu filho Isaac é apresentada sob um ponto de vista positivo, de aceitação da vontade de Deus todo-poderoso. Mas não me vou alongar mais sobre este sacrifício dos Portugueses para agradar aos mercados.
Nas próximas eleições legislativas que tiverem lugar em Portugal apenas poderão receber o meu voto os partidos que se propuserem restaurar imediatamente a seguir às eleições a totalidade dos feriados que este governo PSD-CDS acaba de suprimir. Se calhar vou ter que me abster...
Já fiz vários posts sobre a produtividade e o tempo de trabalho, neste chamei a atenção para o beco sem saída que é aumentar o tempo de trabalho pois o número de 24 horas de cada dia não pode ser aumentado, neste falei de oportunidades perdidas e neste mostrei estatísticas da OCDE onde se constata que mesmo antes da supressão dos 4 feriados os Portugueses já eram dos povos da Europa com maior número de horas de trabalho anual.
Lembro-me da impressão que me fez aprender no liceu que os fenícios faziam sacrifícios humanos ao deus Baal para que as coisas corressem melhor. Esse hábito antigo está incrustado na cultura judaico-cristã em que a disponibilidade de Abraão para sacrificar o seu filho Isaac é apresentada sob um ponto de vista positivo, de aceitação da vontade de Deus todo-poderoso. Mas não me vou alongar mais sobre este sacrifício dos Portugueses para agradar aos mercados.
Nas próximas eleições legislativas que tiverem lugar em Portugal apenas poderão receber o meu voto os partidos que se propuserem restaurar imediatamente a seguir às eleições a totalidade dos feriados que este governo PSD-CDS acaba de suprimir. Se calhar vou ter que me abster...
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