Na altura do Natal era costuma enviar cartões a desejar Boas Festas e Feliz Ano Novo.
É um costume em vias de extinção na sua forma de papel, embora subsista sob a forma de mensagens electrónicas.
Com a globalização aumentaram muito os contactos internacionais e uma pessoa vai tomando consciência que algumas das pessoas da sua lista de Boas Festas não têm qualquer referência cristã.
Mas o calendário gregoriano é seguido em muitos sítios, pelo que faz sentido desejar um Bom Ano Novo nesta época do ano.
Do Japão têm-me chegado uns cartões que muito aprecio e que passo a mostrar. O primeiro tem flores arranjadas de forma distinta do que é comum no Ocidente, curioso como a globalização afinal não homogeneizou completamente o planeta
o fundo da imagem é dourado/prateado, o que escapa às fotografias como esta (que na realidade é um "scan").
Esta imagem fez-me lembrar a Beatriz Milhazes, por exemplo nesta obra chamada "Laranjeiras", também inspirada por flores e também figurativa mas um pouco mais abstracta nas representações utilizadas e na organização dos elementos na imagem:
mas voltando aos cartões do Japão mostro agora um mais naturalista, que corresponde a uma estilização das árvores carregadas de flores (antecipando a Primavera nesta época de Inverno) num jardim com vários pagodes
e para finalizar, esta imagem deslumbrante com um bando de aves de 4 cores voando sobre um fundo dourado em que existem flores e uma superfície aquática com umas ondulações em espiral.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Excelente blogue. Meus cumprimentos.
São giríssimos, Jj.! E tem razão: é curioso - mas é também óptimo! - que a globalização ainda esteja longe de nos fazer todos iguais (designadamente nas questões da estética e da expressão artística). :-)
Enviar um comentário