A enorme vantagem das máquinas fotográficas incluídas nos telemóveis é a sua disponibilidade quase permanente, para quem anda quase sempre com o telemóvel, como é o meu caso. Claro que têm a desvantagem da qualidade das imagens não ser tão boa como a de uma máquina fotográfica. O meu telemóvel tem 8 anos pelo que a qualidade dos telemóveis actuais deve ser muito melhor.
No meu modelo aborrece-me a limitação de a objectiva ser uma grande angular. embora compreenda que seja prático para as fotografias de grupos familiares ou de amigos, e de ter pouca sensibilidade luminosa, o que limita as fotos em interiores com pouca luz dado que não gosto de usar flash.
Uma terceira limitação aparece nos fins-de tarde como neste tirado na prainha em Alvor, com Lagos e a Ponta-da-Piedade ao fundo, em que a terra tem muitas zonas de sombra e o céu ainda tem muita luz,
em que há dificuldade em ver as sombras.
Uma forma de contornar este problema é alterar o enquadramento para reduzir a parte de céu na imagem, ficando agora as zonas sombrias mais visíveis, embora neste caso quer a superfície da água quer o céu fiquem sobreexpostos. Neste caso ainda seria necessário cortar posteriormente uma banda de uns 25% da base da imagem pois o novo enquadramento ínclui partes que não ficam bem.
Decidi então tentar, talvez pela primeira vez, a opção HDR em que a máquina fotográfica do telemóvel tira três fotos em sequência rápida do mesmo motivo com aberturas diferentes, combinando-as depois numa única foto. Como nas definições optei por "Guardar exposição normal" a imagem que mostro a seguir foi obtida com uma exposição normal. O céu continua sobreexposto mas não tanto como na segunda foto e as sombras são menos escuras devido à inclusão no enquadramento de parte da banda que considerei que devia ser suprimida, pelo menos em parte.
A imagem seguinte é a HDR em que o céu e as sombras têm uma exposição realmente mais equilibrada do que nas imagens anteriores: