2016-08-20

Preencher o plano


Numa viagem à Índia do Sul em 2012 já referi o hotel Raintree onde ficámos em Chennai.

Na altura gostei muito dum impresso do hotel com este padrão geométrico



que digitalizei num scanner ou fotografei.

Na altura pensei em fazer um pequeno filme para mostrar qual o elemento repetido mas não dei prioridade ao projecto até há poucos dias. Agora fiz um pequeno filme que a partir desta imagem isola o elemento base e depois inverte o percurso percorrido até regressar a este desenho. Aqui está o filminho que demora 34 segundos:



depois isolei o elemento base que mostro aqui
seguidamente fiz um gráfico em Excel para ver melhor os diversos elementos da figura, recorrendo a coordenadas polares


e a seguir colori-os num programa parecido ao Paintbrush



Nesta versão as linhas que separam as áreas coloridas ficaram em cinzento claro.

Não sei se me esqueci de reparar ou de dizer que um dodecágono regular, por exemplo como aquele que serve de base ao padrão que mostrei no post anterior, não consegue preencher um plano completamente.

Essa tarefa está reservada aos triângulos, quadrados e hexágonos como é sabido e referi aqui.

No entanto, para o caso do dodecágono, a figura seguinte mostra que faltam apenas uns triângulos que usando a cor branca se integram perfeitamente com os dodecágonos.

Os padrões internos do dodecágono, com 4 cores sabiamente combinadas, continuam a suscitar a minha admiração.

2016-08-11

Arbusto na areia



Quando passo por aqui, no sopé do acesso à Praia da Rocha mais perto da Fortaleza de Santa Catarina, costumo reparar no viço impressionante deste arbusto implantado já sobre a areia.




O arbusto está rodeado por chorões, plantas carnudas com capacidade para armazenar água, espalhados pelo chão à sua volta, talvez a água venha da rega do jardim da vivenda que se vê na imagem. A planta terá uma altura duns 5 metros.

A foto foi tirada em 15/Set/2015.

2016-08-05

Portimão



Em Novembro de 2015 tirei umas tantas fotos no topo de um edifício localizado numa parte de Portimão que se desenvolveu nos anos 60 do século passado.

Na primeira foto destaca-se o Colégio dos Jesuítas, referido pela Direcção Geral do Património Cultural neste sítio, mandado construir em 1660 e concluído em 1707.



Referi o ensino da Matemática em Portugal e a extinção das ordens religiosas em 2 posts de 2013

Na imagem seguinte constata-se a pequena dimensão de muitas das casas e o seu desenvolvimento na vertical em que as escadas interiores devem gastar bastante espaço



Na terceira imagem a maior presença de açoteias poderá lembrar Olhão, se bem que existam aqui também muitos telhados.



A profusão de marquises sem protecção de estores exteriores, para evitar a entrada de raios de sol directos nos dias quentes, juntamente com a presença de aparelhos de ar condicionado, faz-me pensar no desperdício de energia existente em Portugal. E também no maior destaque dado pelos órgãos de comunicação social às “rendas” das companhias de electricidade atribuindo a quase totalidade das culpas das contas de energia aos comercializadores de energia, passando ao lado da responsabilidade dos consumidores em muitos gastos inúteis de energia.

Na foto seguinte gostei de ver as casas de quase bonecas no topo dos terraços


e da mancha verde dum pátio interior que destaco a seguir 



Neste final de Julho e princípio de Agosto os dias quentes têm-se sucedido, com muito mais calor do que quando tirei estas fotos mas o céu continua dum azul límpido maravilhoso.