Da segunda vez que visitei a Basílica de S.Marcos em Veneza não tive a sorte das luzes estarem acesas como da primeira vez. Inteirei-me do horário em que acendiam a iluminação e regressei à Basílica para a ver com as luzes acesas.
As poucas fotos que tirei com a nova máquina fotográfica digital ficaram mais nítidas mas menos “oníricas”, o ambiente não parece tanto um sonho como as digitalizações dos slides mostradas num post anterior.
Aqui vai a primeira, outra vez no eixo central mas tirada de um local mais elevado do que no post referido
seguida de um “zoom out” da mesma vista
e finalizando com a cena da descida do Espírito Santo, em forma de línguas de fogo, sobre a cabeça de cada um dos apóstolos
É na base desta cúpula que aparece a frase em latim que dá o título a este post, “Benedictus qui venit in nomine Domini”, que em português de traduz por “Bendito o que vem em nome do Senhor”.
Fico surpreendido por terem escrito “Beneditus” em vez de “Benedictus” que é a grafia correcta e não consta que existam acordos ortográficos semelhantes ao nosso no latim, mas é um erro chato por estar em exibição permanente
Não aprendi latim no liceu, à parte umas declinações da rosa, rosae, etc e as regras de transformação de palavras em latim para o português, que gostei, lembro-me do termo palatização. Como ainda ouvi missas em latim havia umas frases que ficavam no ouvido e esta tem um ritmo muito agradável, sobretudo o final “...in nomine Domini”.
A frase aparecia no Sanctus, que associo actualmente a uma interpretação que gosto muito da Kiri Te Kanawa, duma composição do Gounod, que está disponível neste Youtube
P.S. normalmente limito o tamanho das fotos a 800 pixels, para não ocupar muito espaço no Picasa. Neste caso mantive a dimensão original de 2048 pixels na horizontal, para quem esteja interessado nos pormenores.
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