Visitei esta Basílica em 1992 e em 2004. Se voltar a Veneza vou de certeza tentar visitá-la outra vez.
Segundo a
Wikipédia existe um templo no mesmo local desde 832, a base do actual edifício situa-se no século XI, várias partes foram sendo adicionadas e as decorações foram variando imenso ao longo do tempo. Algumas decorações foram trazidas doutros locais e por vezes são mais antigas que a própria Basílica.
A planta to templo tem a forma duma cruz grega, situação em que me costumo desorientar, pela falta de um eixo principal, que mesmo assim ficou nesta primeira imagem do interior
O meu horror ao transporte de pesos e talvez alguma forretice leva a que costume andar subequipado, fotograficamente falando. Da primeira visita tinha uma Olympus OM-1 apenas com uma objectiva de 50 mm, sem tripé (traveling light...). Por um lado era difícil enquadrar a totalidade daquela beleza, parecia que ficava sempre uma quantidade enorme de beleza fora do enquadramento, por outro a ausência de tripé, conjugada com a pouca luz, levava a profundidades de campo pequenas e a uma focagem de fraca qualidade. Os slides que tirei em 1992 foram posteriormente digitalizados. De cada imagem resultante por vezes fiz várias imagens, enquadrando detalhes diferentes, como nesta imagem que é um detalhe da anterior.
Ao rever as fotos tive a dificuldade habitual da selecção. A impressão dominante que me ficou do interior da Basílica e que revivi na construção deste post foi a profusão de círculos , espalhados por toda a parte, quer como bases de cúpulas quer como arcos de suporte de outros arcos que por sua vez suportam mais arcos.
Por exemplo a seguir mostro o transepto do Norte, com imagem da árvore genealógica da Virgem Maria lá ao fundo,
como
refere aqui, numa imagem do
sítio oficial da Basílica.
Por esta altura já estava bastante desorientado, numa visita posterior terei a imagem do IPOLITVS, deve ser o S. Hipólito, como referência donde a imagem foi tirada
Claro que outra característica que não passa despercebida é o dourado que cobre a totalidade das paredes e dos tectos. Boa parte desse dourado é mesmo ouro, que tem um valor enorme pois a superfície coberta com mosaicos tem 8 000 m2.
Nessa área imensa cabem muitas evocações de histórias da Bíblia, como a da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, que se comemora no Domingo de Ramos
Mesmo assim a entrada “triunfal” faz-se sobre um simpático burro, como se constata na versão que foca esse detalhe na figura seguinte
e continuei a embasbacar-me quer com a quantidade de histórias contadas pelos mosaicos
quer com o aspecto labiríntico da construção, avistando um órgão lá ao fundo
A ver se ainda faço mais um post sobre esta Basílica, acabo este aqui porque já vai tão longo...