Enquanto não me envolvo nas novas querelas religiosas, que têm a ver com a fé ou a ausência dela nos mercados, nas virtudes exorcistas do FMI e nas mais variadas crenças indemonstráveis e também por isso irredutíveis, interesso-me por esta pequena animação, que me lembra os tempos em que traçava linhas ponteadas em folhas de papel, na máquina de costura Singer com pedal que havia na minha casa.
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Quando fiz a tropa em Bissau, surpreendi-me ao ver apenas homens a trabalhar com máquinas de costura, quando em Portugal era um trabalho quase sempre desempenhado por mulheres. Ainda hoje não arranjei conjectura para explicar esta diferença. Provavelmente será apenas a perpetuação de um hábito que se foi tornando dominante.
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1 comentário:
Não fiz a tropa em Bissau, mas nos finais da década de 90 quando lá estive, e não conseguindo resistir ao colorido dos panos, fui a um desses "estilistas" fazer uns vestidos. Em grande parte do Sudeste Asiático também eram os homens que trabalhavam com as máquinas de costura.
Joana
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