Depois da tempestade vem a bonança, neste caso visível na superfície espelhada do lago, sinal da ausência de vento.
O Hokusai devia estar farto da realidade e arranjou um reflexo que completa a visão do monte Fuji em vez de se limitar a espelhar a imagem que nessa altura se via.
Estou a tentar estabelecer uma tradição, no último dia do ano uma obra do Hokusai.
Bom Ano Novo para todos!
2009-12-31
2009-12-30
Vendaval
Alguns leitores deste blogue sabem que trabalho na REN - Rede Eléctrica Nacional, situação que me facilitou o acesso às imagens publicadas aqui e aqui.
A REN tem os seus canais próprios de comunicação com o público, que não incluem este blogue, mas achei interessante dar a conhecer através de algumas imagens os efeitos devastadores dos ventos de grande intensidade que ocorreram em Portugal na madrugada do dia 23/Dez/2009.
Dada a redundância de Rede Nacional de Transporte (de energia eléctrica), nenhum dos colapsos de linhas de transporte que mostro a seguir causou qualquer energia não fornecida.
Nesta primeira imagem mostro dois postes derrubados na região do Oeste, um a recortar-se no céu cinzento e outro mais por terra, no canto inferior direito.
Estas grandes estruturas metálicas que suportam os condutores são projectadas para resistirem a ventos com velocidades inferiores a 150 km/h. Os estragos observados na região indiciam que os ventos foram superiores a este valor, tendo sido registado um valor de 195 km/h num anemómetro dum parque de geradores eólicos dessa região.
Outra zona atingida foi o Algarve, do céu muitas vezes azul, donde vieram as restantes imagens:
A carrinha dá uma ideia da escala, neste poste que cedeu pelas fundações
As rajadas mais fortes no Algarve ocorreram no interior, pouco habitado, causando menos danos na rede de distribuição do que na região Oeste. A infraestrutura da rede de transporte foi aí bastante afectada.
Na imagem acima vê-se um poste de 400 kV da linha Portimão – Tavira, que ainda não está em serviço.
Estas imagens recordam-nos que as nossas infraestruturas não são completamente imunes às “Forças da Natureza”. Finalizo com uma imagem onde encontro uma certa beleza, pese embora o trabalho e o custo da operação de reabilitação:
A REN tem os seus canais próprios de comunicação com o público, que não incluem este blogue, mas achei interessante dar a conhecer através de algumas imagens os efeitos devastadores dos ventos de grande intensidade que ocorreram em Portugal na madrugada do dia 23/Dez/2009.
Dada a redundância de Rede Nacional de Transporte (de energia eléctrica), nenhum dos colapsos de linhas de transporte que mostro a seguir causou qualquer energia não fornecida.
Nesta primeira imagem mostro dois postes derrubados na região do Oeste, um a recortar-se no céu cinzento e outro mais por terra, no canto inferior direito.
Estas grandes estruturas metálicas que suportam os condutores são projectadas para resistirem a ventos com velocidades inferiores a 150 km/h. Os estragos observados na região indiciam que os ventos foram superiores a este valor, tendo sido registado um valor de 195 km/h num anemómetro dum parque de geradores eólicos dessa região.
Outra zona atingida foi o Algarve, do céu muitas vezes azul, donde vieram as restantes imagens:
A carrinha dá uma ideia da escala, neste poste que cedeu pelas fundações
As rajadas mais fortes no Algarve ocorreram no interior, pouco habitado, causando menos danos na rede de distribuição do que na região Oeste. A infraestrutura da rede de transporte foi aí bastante afectada.
Na imagem acima vê-se um poste de 400 kV da linha Portimão – Tavira, que ainda não está em serviço.
Estas imagens recordam-nos que as nossas infraestruturas não são completamente imunes às “Forças da Natureza”. Finalizo com uma imagem onde encontro uma certa beleza, pese embora o trabalho e o custo da operação de reabilitação:
2009-12-22
Micro-Jardim de Inverno
Noutra altura disse que em Lisboa não tínhamos verdadeiramente Inverno, não passávamos de um Outono frio. Ontem a meio do dia estavam uns 7 graus em Lisboa, enquanto na Europa abundavam as temperaturas muito negativas. Mas hoje já voltámos aos 17 graus, o que é um bocado atípico, no www.wunderground.com indica como médias para esta época do ano, para temperaturas máximas e mínimas, os valores 13 e 7º C.
Mas o tempo está desagradável porque ou faz frio ou faz chuva ou as duas coisas e apetece ficar em casa. Para quem vive num apartamento, situação mais comum em Lisboa, a dimensão do jardim de inverno tem que ser muito reduzida. Na nossa casa temos este micro-jardim, de que apresento dois arranjos de alturas diferentes.
Mas o tempo está desagradável porque ou faz frio ou faz chuva ou as duas coisas e apetece ficar em casa. Para quem vive num apartamento, situação mais comum em Lisboa, a dimensão do jardim de inverno tem que ser muito reduzida. Na nossa casa temos este micro-jardim, de que apresento dois arranjos de alturas diferentes.
2009-12-17
Tremor de terra
Impressionante como se sabe quase tudo tão depressa na net. Senti o tremor de terra há pouco tempo e já está aqui
Jardim de Luz
A Fundação Calouste Gulbenkian continua a tratar muito bem do seu jardim. Numa visita recente à festa dos livros e à loja do museu passei pelas iluminações de Natal no jardim que neste ano consistem em hastes verticais, alinhadas segundo triângulos equiláteros, envoltas por cordões com luzinhas.
A disposição das hastes iluminadas, revelando para os peões que passavam sucessivos alinhamentos, fez-me recordar as viagens de comboio da minha infância, em que gostava de ver a revelação dos alinhamentos existentes nas florestas de árvores plantadas à beira do caminho de ferro.
Aqui deixo votos de Bom Natal e de Feliz Ano Novo, juntamente com uma imagem desse jardim de luz.
A disposição das hastes iluminadas, revelando para os peões que passavam sucessivos alinhamentos, fez-me recordar as viagens de comboio da minha infância, em que gostava de ver a revelação dos alinhamentos existentes nas florestas de árvores plantadas à beira do caminho de ferro.
Aqui deixo votos de Bom Natal e de Feliz Ano Novo, juntamente com uma imagem desse jardim de luz.
2009-12-14
Nascer da Lua
À medida que se aproxima o solstício de Inverno e os dias vão ficando mais pequenos os meus pequenos passeios quase diários, à beira do rio Tejo ao pé da ponte Vasco da Gama, vão às vezes entrando pela noite dentro. Nesta presenciei ao nascer duma lua cheia. O grão da foto deve-se à falta de luz para a sensibilidade da câmara do meu telemóvel.
2009-12-13
A globalização das plantas
Há muito tempo que os seres humanos transportam consigo as plantas comestíveis, ornamentais , ou com outras aplicações, de um lado para o outro do planeta, contribuindo para uma sensação de déjà vu, mesmo em terras distantes como na China.
Por exemplo, aqui ao lado mostro uma buganvília cuja originalidade está não na planta em si mas na pequena dimensão do vaso e na forma como foi podada, transformando-a numa espécie de bonsai.
A "parede" vegetal que mostro a seguir é parecida a outras que já tenho aqui mostrado, apenas com variações na cor das folhas.
Mesmo estes bambus, embora mais frequentes em zonas tropicais, também se podem ver em locais de clima ameno como Lisboa
Achei contudo que esta variedade do que me parece um cipreste, com terminações cónicas de bico muito acentuado, que vi pela primeira vez na China, neste caso nos jardins à volta dos guerreiros de terracota de Xian, era realmente uma novidade.
2009-12-11
Concentração
Os turistas vão a Xian ver o exército de guerreiros de terracota e eu não fui excepção. Trata-se do túmulo do primeiro imperador chinês, que reinou no séc III AC. Aqui fica uma vista geral da escavação principal
que além de dar uma ideia da vastidão do recinto mostra no primeiro plano os guerreiros já reconstruídos e ao fundo os cacos ainda por processar.
Esta segunda imagem mostra estátuas completas
enquanto esta outra mostra figuras em que faltam vários bocados.
Os portugueses usam a expressão "paciência de chinês" que traduz a memória histórica que temos da diligência e tenacidade de que eles são capazes. Os arqueólogos chineses trabalham neste sítio desde 1974, ano da descoberta do sítio, e não resisti a fotografá-los em acção, embora transgredindo um aviso para não fotografar.
Nesta imagem gosto muito da concentração da arqueóloga:
que além de dar uma ideia da vastidão do recinto mostra no primeiro plano os guerreiros já reconstruídos e ao fundo os cacos ainda por processar.
Esta segunda imagem mostra estátuas completas
enquanto esta outra mostra figuras em que faltam vários bocados.
Os portugueses usam a expressão "paciência de chinês" que traduz a memória histórica que temos da diligência e tenacidade de que eles são capazes. Os arqueólogos chineses trabalham neste sítio desde 1974, ano da descoberta do sítio, e não resisti a fotografá-los em acção, embora transgredindo um aviso para não fotografar.
Nesta imagem gosto muito da concentração da arqueóloga:
Xian ( 西安 )
Quando cheguei a Xian constatei que o nome da cidade tinha um dos muito poucos ideogramas chineses que conheço, neste caso o An (安) que significa paz como substantivo e pacífico, calmo , tranquilo, seguro, etc, como adjectivo. Como Xi (西) significa Oeste, poderíamos dizer que Xian se poderia traduzir como "Ocidente tranquilo". Tendo sido capital do império é natural que, pelo menos nessa altura, fosse um sítio seguro.
Na imagem da torre de sinos do último post vê-se ao fundo esta outra torre, a torre de tambores da Xian. Construída pela primeira vez em 1380 (quando por cá estávamos quase a entrar na crise de 1383-1385), destinava-se a marcar o tempo e a dar toques de aviso de variados eventos, aparentemente como os sinos das igrejas mas sem as igrejas. Os tambores são visíveis na foto que tirei no início da noite:
Ao pé destas torres havia uma passagem subterrânea para peões de limpeza imaculada, que me pareceu confirmar o já longo caminho percorrido pela China no seu desenvolvimento:
Claro que em todas as cidades e países há uns lugares piores e outros melhores, mas nalguns países apenas se conseguem manter bem alguns espaços privados e/ou onde passam muitos turistas. Aqui pareceu-me tratar-se de um espaço urbano público muito bem cuidado sem grande utilização turística, dada a ausência de avisos em inglês.
Na imagem da torre de sinos do último post vê-se ao fundo esta outra torre, a torre de tambores da Xian. Construída pela primeira vez em 1380 (quando por cá estávamos quase a entrar na crise de 1383-1385), destinava-se a marcar o tempo e a dar toques de aviso de variados eventos, aparentemente como os sinos das igrejas mas sem as igrejas. Os tambores são visíveis na foto que tirei no início da noite:
Ao pé destas torres havia uma passagem subterrânea para peões de limpeza imaculada, que me pareceu confirmar o já longo caminho percorrido pela China no seu desenvolvimento:
Claro que em todas as cidades e países há uns lugares piores e outros melhores, mas nalguns países apenas se conseguem manter bem alguns espaços privados e/ou onde passam muitos turistas. Aqui pareceu-me tratar-se de um espaço urbano público muito bem cuidado sem grande utilização turística, dada a ausência de avisos em inglês.
2009-12-04
Sinos
Estava eu tão entretido a falar de sinos, de campanários, de chamadas para a oração pelos muezzin e de minaretes quando os suíços se lembraram de fazer um referendo sobre a proibição de construir minaretes na Suíça.
Já disse aqui, a propósito da eventual realização de referendos em todos os estados da União Europeia, com o objectivo de chumbar o Tratado de Lisboa, que tenho uma antipatia genérica por referendos, talvez por a Constituição do Estado Novo de 1933 ter sido aprovada por referendo, mas também por as respostas costumarem ser muito limitativas da opinião dos votantes.
Exagerando um pouco, os referendos lembram-me aquelas sessões dos tribunais dos filmes americanos em que o advogado exige à testemunha que lhe responda exclusivamente com um sim ou um não, para uma pergunta do género: nesse dia estava com uma camisa branca ou uma azul?
O referendo suíço não deveria ter sido feito.
O Lutz tem um post que me parece muito equilibrado sobre o referendo suíço, pelo que vou em frente e passo a falar de um sino que não é cristão.
Trata-se dum sino enorme existente em Pequim, construído no tempo do imperador Yongle, terceiro da dinastia Ming, reinando de 1402 a 1424 e mostrado na foto acima.
Dos dados deste sino, apresentados num cartaz no local de que tirei uma foto que apresento aqui ao lado, destaco o peso de 63 toneladas. Não resisto a chamar a atenção que neste caso as medidas no texto em ideogramas estão todas referidas a metros, não sendo usado um sufixo (equivalente ao "c" de "cm") para expressar os submúltiplos.
Fui consultar a Wikipédia, como tantas vezes já referi neste blogue, sobre o tema dos sinos pois, embora o sino me parecesse grande, eu não tinha qualquer sensibilidade ao que era um peso de sino.
Constatei na entrada "bell (instrument)" que não referia este sino especificamente, referindo contudo que o maior sino operacional está em Myanmar e pesa 90 toneladas.
O Big Ben, nickname do sino enorme usado em Londres para anunciar as horas, cujo peso em Inglaterra só foi ultrapassado pelo de um sino na catedral de S.Paulo, pesa "apenas" 16 toneladas, aproximadamente um quarto do peso deste, tendo sido fabricado em 1856, portanto 400 anos mais tarde.
A manufactura, o transporte e a colocação numa torre de sinos destas dimensões constituíam certamente grandes desafios aos engenheiros da época. Este sino destinava-se a marcar as horas.
No Ocidente não se terá explorado tanto o aumento da dimensão do sino, tendo-se evoluído para os carrilhões, conjuntos de sinos em que cada um dá a sua nota. Lembro-me de ver numa igreja inglesa um aviso de que iria haver uma reunião dos membros da associação de tocadores de sinos do sudoeste da Inglaterra. Em Portugal optaram a certa altura pela facilidade da electrónica, que tocava automaticamente sem necessidade de tocadores de sinos (humanos) a toda a hora, com tanto sucesso que apressaram a saída de uma lei para a prevenção do ruído. Conforme se constata aqui, os sinos das igrejas deixaram de tocar de noite em Portugal (entre as 22 e as 7 horas) desde o ano de 2001 e não ouço muitos durante o dia. Na realidade, actualmente, a utilidade social dos sinos para marcar horas desapareceu.
No Ocidente a igreja usou portanto a função socialmente útil de marcação das horas para lembrar aos habitantes, além das horas, a presença da igreja, associando-se de tal forma a este dispositivo que levou os muçulmanos a associar sinos com terras cristãs.
Tendo alguma curiosidade pelo que haveria na net sobre "islamic bells" fiz essa pesquisa no Google e fui dar a este site que diz ser "supervised and developed by Ministry of Awqaf and Islamic Affairs, Doha-Qatar". Traz aqui esta fatwa (espécie de conselho ou decreto religioso) onde a propósito de uma pergunta sobre se será apropriado ter sinos em casa, diz que "Angels do not go along with those people who have a dog or bell.".
Para finalizar deixo aqui uma imagem no crepúsculo da muito bela torre de sinos de Xian, localizada no centro da cidade. Não cheguei a visitar a torre cujos sinos, embora mais antigos, são muito menores do que o sino de Pequim acima mostrado.
Já disse aqui, a propósito da eventual realização de referendos em todos os estados da União Europeia, com o objectivo de chumbar o Tratado de Lisboa, que tenho uma antipatia genérica por referendos, talvez por a Constituição do Estado Novo de 1933 ter sido aprovada por referendo, mas também por as respostas costumarem ser muito limitativas da opinião dos votantes.
Exagerando um pouco, os referendos lembram-me aquelas sessões dos tribunais dos filmes americanos em que o advogado exige à testemunha que lhe responda exclusivamente com um sim ou um não, para uma pergunta do género: nesse dia estava com uma camisa branca ou uma azul?
O referendo suíço não deveria ter sido feito.
O Lutz tem um post que me parece muito equilibrado sobre o referendo suíço, pelo que vou em frente e passo a falar de um sino que não é cristão.
Trata-se dum sino enorme existente em Pequim, construído no tempo do imperador Yongle, terceiro da dinastia Ming, reinando de 1402 a 1424 e mostrado na foto acima.
Dos dados deste sino, apresentados num cartaz no local de que tirei uma foto que apresento aqui ao lado, destaco o peso de 63 toneladas. Não resisto a chamar a atenção que neste caso as medidas no texto em ideogramas estão todas referidas a metros, não sendo usado um sufixo (equivalente ao "c" de "cm") para expressar os submúltiplos.
Fui consultar a Wikipédia, como tantas vezes já referi neste blogue, sobre o tema dos sinos pois, embora o sino me parecesse grande, eu não tinha qualquer sensibilidade ao que era um peso de sino.
Constatei na entrada "bell (instrument)" que não referia este sino especificamente, referindo contudo que o maior sino operacional está em Myanmar e pesa 90 toneladas.
O Big Ben, nickname do sino enorme usado em Londres para anunciar as horas, cujo peso em Inglaterra só foi ultrapassado pelo de um sino na catedral de S.Paulo, pesa "apenas" 16 toneladas, aproximadamente um quarto do peso deste, tendo sido fabricado em 1856, portanto 400 anos mais tarde.
A manufactura, o transporte e a colocação numa torre de sinos destas dimensões constituíam certamente grandes desafios aos engenheiros da época. Este sino destinava-se a marcar as horas.
No Ocidente não se terá explorado tanto o aumento da dimensão do sino, tendo-se evoluído para os carrilhões, conjuntos de sinos em que cada um dá a sua nota. Lembro-me de ver numa igreja inglesa um aviso de que iria haver uma reunião dos membros da associação de tocadores de sinos do sudoeste da Inglaterra. Em Portugal optaram a certa altura pela facilidade da electrónica, que tocava automaticamente sem necessidade de tocadores de sinos (humanos) a toda a hora, com tanto sucesso que apressaram a saída de uma lei para a prevenção do ruído. Conforme se constata aqui, os sinos das igrejas deixaram de tocar de noite em Portugal (entre as 22 e as 7 horas) desde o ano de 2001 e não ouço muitos durante o dia. Na realidade, actualmente, a utilidade social dos sinos para marcar horas desapareceu.
No Ocidente a igreja usou portanto a função socialmente útil de marcação das horas para lembrar aos habitantes, além das horas, a presença da igreja, associando-se de tal forma a este dispositivo que levou os muçulmanos a associar sinos com terras cristãs.
Tendo alguma curiosidade pelo que haveria na net sobre "islamic bells" fiz essa pesquisa no Google e fui dar a este site que diz ser "supervised and developed by Ministry of Awqaf and Islamic Affairs, Doha-Qatar". Traz aqui esta fatwa (espécie de conselho ou decreto religioso) onde a propósito de uma pergunta sobre se será apropriado ter sinos em casa, diz que "Angels do not go along with those people who have a dog or bell.".
Para finalizar deixo aqui uma imagem no crepúsculo da muito bela torre de sinos de Xian, localizada no centro da cidade. Não cheguei a visitar a torre cujos sinos, embora mais antigos, são muito menores do que o sino de Pequim acima mostrado.
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