É impressionante a quantidade de novas modalidades desportivas que aparecem constantemente e a dimensão da indústria de acessórios para estas actividades que, não tendo eu informação quantitativa sobre a sua dimensão económica, não me restam dúvidas que tem vindo sempre a aumentar de forma significativa.
É também curiosa a presença de modas nestas actividades. Por exemplo o Wind Surf “clássico” que se via com grande frequência há algumas décadas deu lugar a pranchas mais curtas com fixadores na prancha para os pés que permitiam saltos sobre ondas em pranchas movidas pelo vento.
Seguidamente apareceu o Kite-Surf em que uma prancha parecida com um mono-ski é rebocada por uma espécie de “parapente” movido pelo vento.
Actualmente julgo que o surf dominante em número de praticantes é o “simplesmente Surf” com multidões de surfistas na maior parte das praias com ondas.
Recentemente apareceu uma modalidade mais pacata que dá pelo nome de “StandUp Paddle” (SUP) que se poderia traduzir em português por “Remar Em Pé” (REP) consistindo numa prancha maior, deslocando maior volume de água e que embora permita surfar ondas como uma “Long Board” é movida na maior parte dos casos remando de pé usando uma pagaia.
Vi a primeira na Ria Formosa a partir da “ilha de Faro” que mostrei neste post, nesta imagem de fim de tarde com a ria como um lago
e tenho visto muitas este ano.
Há quem diga que se trata de mais um desporto que faz mal à coluna vertebral e talvez por isso, ou então por os adeptos não apreciarem esforços excessivos, apareceu esta versão equipada com um motor eléctrico que vi na Prainha em Alvor.
Aqui ao lado mostro o motor com mais detalhe. Disseram-me que o sistema
terá uma autonomia de cerca de uma hora e não pretende ser um substituto
da pagaia mas tão só um apoio para facilitar as deslocações.