Destaco a comunicação que fez ontem a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen:
Today, we start turning the page on a difficult year. The #COVID19 vaccine has been delivered to all EU countries.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) December 26, 2020
Vaccination will begin tomorrow across the EU.
The #EUvaccinationdays are a touching moment of unity. Vaccination is the lasting way out of the pandemic. pic.twitter.com/pYOj5vS2gV
Neste primeiro ano de mandato da Presidência da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que herdara o problema do BREXIT teve que defrontar sobretudo a pandemia COVID-19 com enorme impacto na saúde e na economia da União Europeia.
Conseguiu enorme sucesso na aprovação de um pacote de auxílio financeiro aos Estados membros, baseado em parte na Mutualização da dívida, forma até agora tabu para a União Europeia, mantendo a defesa do Estado de Direito e conduzindo um programa de aquisição conjunta de vacinas que serão distribuídas ao mesmo tempo para todos os Estados membros, proporcionalmente à sua população.
Ontem, dia 26/Dez/2020 foram concretizadas as entregas dos primeiros lotes de vacinas. No caso de Portugal entraram no país por estrada, ficando armazenadas em Coimbra, de onde saíram para os hospitais onde se realizaram as primeiras vacinações.
Além destas realizações de grande importância para ultrapassar os problemas criados pela pandemia COVID-19, a presidente manteve as negociações entre a UE e o Reino Unido, tendo sido concluído um acordo a poucos dias do final do ano de 2020.
Estive a ver a sequência de presidentes da Comissão Europeia desde que Portugal é membro (1986) que foram:
Jacques Delors (1985-1995), Jacques Santer (1995-1999), Manuel Marín (1999- interino por 6 meses), Romano Prodi (1999-2004), José Manuel Barroso (2004-2014), Jean-Claude Juncker (2014-2019), Ursula von der Leyen (1/Dez/2019- ).
Revendo estes nomes constato que desde Jacques Delors a União Europeia teve que se contentar com presidentes da Comissão com desempenho mediano ou mesmo fraco, com a excepção da actual presidente cujo primeiro ano do mandato foi muito auspicioso para os quatro anos seguintes.