A imagem anterior com umas chaminés de geometria simples da Prainha de Alvor fez-me pensar nas imagens geométricas da pintora Maluda.
Relembro este post em que falei pela primeira vez de Maluda neste blogue e as imagens que mostro a seguir são todas do livro "Maluda" de Carlos Humberto Ribeiro e Ianus Unipessoal Lda. que referi nesse post.
Nestes tempos em que o Governo de Portugal conseguiu praticamente a unanimidade na crítica às medidas de austeridade que propôs, desde trabalhadores a patrões, incluindo mesmo os economistas, com talvez a única excepção do presidente do grupo parlamentar do PSD, tentando a tarefa que me parece impossível, de convencer os portugueses da equidade das medidas propostas, achei algum conforto nestas imagens lindíssimas, memórias contudo muito melhoradas da realidade de então, que não era tão limpa nem tão pura e que à data incluía muita miséria.
Começo pela vila inconfundível de Aljezur, no extremo do Barlavento algarvio, algo agreste e com mais verde, com as casas subindo a encosta, tal qual como num presépio (comparação bastante usada mas dificilmente evitável...)
depois o Sotavento, começando por Faro, com as casas coloridas que ficam pequenas, na imensidão do céu azul
passando depois à ria vista do alto de um prédio de Olhão, outra vez com o céu azul imenso, a fina língua de areia e o mar lá ao fundo
e finalizando com uma visão abstracta, ainda em Olhão, das sombras cinzentas nas paredes das casas, no meio de tanto branco e tanto azul
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