2025-05-16

"The Great Gig in the Sky" do "The Dark Side of the Moon"

 

Passei a ser leitor habitual do blog de Paul Krugman, desta vez o post "Drill, Baby, Dr... Never Mind" em que apresenta várias estatísticas prevendo que os EUA estão a atrasar a oportunidade das renováveis eólicas e solares e que o futuro do processo de fracking não é risonho.

No fim do post, como habitualmente, dá a ligação para um vídeo, normalmente de uma música que lhe ocorreu ao escrever o post e que  desta vez foi esta:

 

Não reconheci o título "The Great Gig in the Sky" ao começar a ouvir a música reconheci os Pink Floyd cujo nome aliás aparecia na "capa" do vídeo e depois reconheci a música como fazendo parte do álbum "The Dark Side of the Moon" de que comprei primeiro o LP em vinil e depois o CD pois prefiro sempre a reprodução a partir do CD que além de melhor e mais prática não está sujeita às vicissitudes dos riscos nem dos grãos de poeira que se instalam acidentalmente nas pistas dos vinis.

O álbum foi publicado em 1973 e apreciei desde o início o vanguardismo da música e a exploração dos efeitos electrónicos musicais, então uma grande novidade Na altura também gostei muito da capa em que se vê um prisma a decompor um raio de luz nas cores do arco-íris e, talvez só agora quando fotografei a capa do CD que mostro a seguir, também a pequena parte reflectida do raio luminoso incidente

  


A Wikipédia refere em "The Great Gig in the Sky" que a parte instrumental foi composta por Richard Wright e na ausência de letra para a canção Alan Parsons sugeriu Clare Torry, uma cantora independente, que nesta situação e após ouvir a parte instrumental, improvisou a sua voz como se fosse um instrumento. Depois de dois takes ainda começou um terceiro que interrompeu a meio por achar que se estava a repetir.
A banda apreciou a intervenção que foi incluída no álbum com diversas partes dos takes gravados pagando o custo por hora à cantora que na ausência de comentários da banda julgou que a sua contribuição não seria usada no álbum.

Teve mais alguns contactos com os Pink Floyd e em 2004 pôs-lhes um processo por ausência de direitos de autor, tendo chegado a um acordo extra judicial em 2005 por quantia não revelada. Conjecturei que por essa altura terá reparado que não tinha tratado convenientemente da sua reforma e que tinha aqui uma oportunidade de reparar essa situação.

Antigamente estes pormenores apenas estavam disponíveis em revistas da especialidade, agora tudo isto é fácil de conhecer na internet.
 
Gostei muito de voltar a ouvir esta canção no álbum original e na que consta no vídeo, com duas cantoras, nehuma delas sendo a Clare Torry. A interpretação dela no álbum original é mais discreta do que a deste vídeo. 


 

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