Nas minhas estadias no Algarve numa casa térrea tenho oportunidade de observar interacções de maior variedade de animais com a minha habitação, no meu andar em Lisboa essas interacções limitam-se a moscas, mosquitos, borboletas nocturnas e pouco mais.
No Algarve aparecem insectos de maior dimensão, mais aves, infelizmente incluindo gaivotas que parecem passar a vida a evacuar dejectos volumosos, etc.
Desta vez vi um caracol saído da casca a progredir numa parede branca. Um dos encantos do caracol, para o fotógrafo amador que demora tempo considerável a ir buscar o telemóvel e a escolher o ponto de vista e o enquadramento é que, ao contrário das aves que estão constantemente (e prudentemente) a mudar de sítio, se move com grande lentidão, pelo que não resisti desta vez a fotografar o animal.
Continuo sem perceber o interesse que uma parede branca terá para um caracol que, vi agora na net, se trata na maior parte dos casos das espécies terrestres de herbívoros.
Continua também a ser um mistério para mim o interesse que manifestam em estacionar entre as ripas de alumínio lacado das portadas das janelas da nossa casa, de que mostro um exemplo aqui ao lado.
Os interstícios das lâminas as portadas das janelas proporcionam aos caracóis um ambiente fresco protegido da luz solar directa
ResponderEliminar1 - Não sei porquê, esse caracol fez-me logo lembrar a velocidade a que se desenvolve o progresso da nossa Lusitânia…
ResponderEliminar2 - Mas agora, mais a sério, quando éramos miúdos os campos estavam cheios de caracóis, aves, insetos. Tudo isso quase desapareceu com a utilização intensiva de inseticidas, a começar pelo tristemente célebre DDT.
Felizmente houve um grande avanço nesta área e, agora, algumas espécies estão a reaparecer. Deve ser o caso deste gastrópode terrestre que se passeia pela casa do JJ…