Imagens com Texto
2015-11-16
Mas o que se devia fazer?
Embaixador Francisco Seixas da Costa, hoje ao Diário de Notícias:
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Mas o que se devia fazer?
O que este caso devia suscitar era reflexão e uma ação concreta sobre o isolamento interno do Estado Islâmico, em particular dirigido ao financiamento do movimento, à venda de petróleo, de antiguidades. Há uma cumplicidade manifesta dos países limítrofes com o EI. É preciso refletir sobre a complacência que temos com os países da região que não fazem tudo o que podem no combate ao terrorismo, nomeadamente os do Golfo. Somos exigentes, por exemplo, com a Rússia - e bem - no respeito para com o Estado de direito, mas com a lapidação de mulheres ou o corte de mãos não têm o mesmo rigor. Há uma espécie de realpolitik que faz os países do Golfo manterem a impunidade e não há reação aos atentados aos direitos do homem e da mulher, aos ataques ao Estado de direito. Parece que serem nossos aliados os torna imunes à crítica.
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