Quando Patrick Monteiro de Barros se propôs fazer uma central nuclear em Portugal, alegando que não precisava de qualquer apoio dos cofres públicos, sugeri-lhe no seminário da FIL que fosse construir a sua central para Espanha, visto ser um tão bom negócio privado. Indirectamente beneficiaria o nosso país pois dada a forte interligação eléctrica entre os dois países a boa performance da sua central do outro lado da fronteira certamente se reflectiria em melhores preços no MIBEL (Mercado Ibérico de Electricidade), aproveitando também a infraestrutura legal e regulamentar já existente em Espanha.
Agora que o crescimento do consumo na Ibéria continua algo anémico e visto que o Engº Pedro Sampaio Nunes insiste, com dúbio sentido de oportunidade, nas enormes vantagens e grande segurança das centrais nucleares mesmo em caso de terramoto, sugiro-lhe que redireccione os ímpetos de investimento do Sr. Patrick Monteiro de Barros para o Japão, país que ficou agora com falta de energia nuclear e onde as suas propostas serão certamente acolhidas com grande entusiasmo.
Nós por cá, que já gastámos tanto dinheiro em obras públicas, certamente teremos imenso a ganhar em evitar estas obras alegadamente privadas.
Imagens da BBC World News mostrando técnicos japoneses medindo eventual contaminação radioactiva, na sequência dos incidentes na central nuclear de Fukushima.


Na mouche.
ResponderEliminarGosto especialmente da conclusão:
"Nós por cá, que já gastámos tanto dinheiro em obras públicas, certamente teremos imenso a ganhar em evitar estas obras alegadamente privadas."
Para saber um pouco mais sobre o que se esstá a passsar em Fukushima Dai-ichi recomendo a leitura do que se publicou em http://newmediajournal.us/indx.php/item/822
ResponderEliminarIsto porque hoje mesmo tivemos oportunidade de discutir este assunto na nossa reunião no MTSS ;)