2019-04-20

Prados dos Olivais (7)


No ano de 2016 publiquei vários posts com o título "Prados dos Olivais", o último da série teve o número 6, retomo-a agora se bem que de vez em quando tenha falado das plantas dos Olivais Sul.

Desta vez gostei do aspecto fresco do coberto vegetal depois destas chuvinhas de Abril de que deixo aqui dois exemplos







2019-04-18

O incêndio da catedral da Notre-Dame de Paris


Anteontem tive muita pena quando tomei conhecimento de que a catedral Notre-Dame de Paris estava a arder.

Era um sítio que eu tentava sempre visitar de cada vez que passava por Paris e onde me sentia muito bem.

Acho que a minha última visita foi em 2009, quando numa excursão à China se fez uma escala em Paris implicando uma espera de 5 horas no aeroporto, que aproveitei para uma ida e volta no RER com visita curta à catedral de que então fotografei a fachada


e os dois vitrais do transepto que mostrei neste post.

Parece estranho que um incêndio desta dimensão possa ocorrer, como parece mais provável, devido precisamente a obras em curso de reparação da catedral.  Estes incidentes relembram-nos que quando as actividades humanas correm bem, esse facto não se deve apenas a vivermos no século XXI e numa civilização muito desenvolvida mas também porque nessa actividade específica foi colocada muita dedicação e cuidado pelos seres humanos responsáveis pela sua execução.

Tenho lido algumas notícias que tratam este evento como o fim desta catedral com centenas de anos, ou o sinal de decadência inexorável da França, da Europa , ou talvez mesmo da civilização ocidental. Esta forma de respeito pelo legado da História tem aspectos curiosos pois revela falta de conhecimento dessa mesma história.

Um monumento como a catedral de Notre-Dame cuja construção se iniciou no século XII e “terminou” no século XIV, sofreu certamente ao longo do tempo numerosas vicissitudes. Na Wikipédia referem que a catedral chegou ao século XIX em bastante mau estado, tendo sido recuperada por obras que duraram 25 anos, datando dessas obras a espira que agora foi vítima do incêndio.

Nos anos 60 do século XX, com o abandono do uso do carvão no aquecimento das casas citadinas, substituído por combustiveis líquidos, por gás ou por aquecimento eléctrico, houve por toda a Europa uma operação de limpeza da pedra de numerosos monumentos e as catedrais de paredes negras regressaram finalmente à sua cor mais ou menos original. Durante décadas a população foi privada da cor da pedra usada na construção das catedrais, tendo de se contentar com uma cobertura preta incaracterística.

Certamente que imensos pormenores da catedral estão exaustivamente registados tornando possível uma recuperação da maior parte do que se perdeu, dando ainda lugar a animadas discussões sobre as obras necessárias.

No fundo o que se perdeu foi mais o usufruto pleno da catedral durante uns tantos anos.

Neste sítio da BBC têm uma descrição bastante completa do que se passou e publicaram estas fotos elucidativas da evolução do incêndio


e mais estas do colapso do pináculo central


e este desenho mostrando as partes mais atingidas:


O incêndio parece ter começado no pináculo e propagou-se depois às numerosas vigas de madeira que suportavam o telhado da catedral. No entanto, boa parte dessas vigas não chegaram a cair no chão por terem ficado retidas pelas abóbodas em pedra que formam o tecto da catedral. Houve contudo parte dessa abóboda que cedeu ao peso do telhado.


Termino referindo outro post deste blogue intitulado “Construindo e destruindo catedrais” em que tenho algumas imagens do magnífico livro do David Macaulay explicando como construíam as catedrais, e algumas fotos da destruição de Gdansk (antiga Dantzig).

Temos gozado décadas de paz na Europa devido à União Europeia e as guerras no continente eram bastante mais nefastas (para usar um eufemismo) para os edifícios em geral e as igrejas em particular do que estes incêndios acidentais.

2019-04-14

Flores dos Prados dos Olivais Sul, com luzes diferentes


Neste início de Primavera tenho levado algumas vezes os netos no meu percurso diário habitual pelo bairro dos Olivais Sul, para repararem na variedade de plantas que neles existem.

Em 2008 recolhi umas florinhas e fiz uns arranjos em pequenas jarras com as flores colhidas como se vê aqui, e aqui.

Depois contentei-me em observar as flores nos prados mas desta vez achei contraproducente impedir as crianças de fazerem uma pequena colecção do que foram vendo.

Depois voltei a arranjar umas jarrinhas com parte da colheita mas não me decidi pela luz mais favorável pelo que publico as 4 variantes:

Flores dos Prados dos Olivais, luz de fim de tarde com céu azul


Flores dos Prados dos Olivais, luz de fim de tarde com céu azul e lâmpada fluorescente tubular cor 2700ºK em cima em simultâneo


Flores dos Prados dos Olivais, de noite com lâmpada fluorescente tubular cor 2700ºK em cima e controlo de brancos em  automático


Flores dos Prados dos Olivais, de noite com lâmpada fluorescente tubular cor 2700ºK em cima e controlo de brancos para luz de cor 3000ºK

Acho que gosto mais da 1ª e da 3ª.



2019-04-11

Teia de aranha


Tenho-me dispersado por várias actividades e constatei agora que neste mês ainda não publiquei nada. Recorri então a esta imagem duma teia de aranha que fotografei em Dez/2018. As gotas de água revelam a teia duma forma muito bela.