2018-06-30

Wikipédia em português tem mais de um milhão de artigos!


Os leitores deste blogue sabem que com grande frequência os remeto para a Wikipédia, uma fonte de conhecimento que não sendo perfeita se aproxima muito da perfeição.

De vez em quando leio umas críticas mas a experiência geral é extraordinariamente positiva. Ainda não colaborei na edição de artigos mas penso nisso de vez em quando, tanto mais que muitos dos artigos em  português são menos desenvolvidos do que noutras línguas pois embora o português seja a 6ª língua mais falada em todo o mundo provavelmente muitos dos seus falantes não têm acesso à Internet e outros ainda serão analfabetos.

Fiz um rearranjo do anúncio de que em 26/Jun/2018 foi ultrapassado o milhão de artigos em Português



e pode ler aqui o texto completo do comunicado da Wikipédia.


Gato persa tosquiado


Achei graça a este gato persa numa janela dos Olivais


Não sei se a tosquia foi recomendada por algum problema de saúde ou para aumentar o conforto neste tempo quente.

Parece uma espécie de leão  albino em miniatura e antropomorfizando dir-se-ia com cara de poucos amigos.

Não sou especialista em gatos, só distingo os persas, os siameses e todos os outros. Os persas associo-os às cenas com o chefe dos maus nos filmes do James Bond.

2018-06-28

Rendas Excessivas?



A Comissão Parlamentar de Inquérito ao Pagamento de Rendas Excessivas aos Produtores de Electricidade iniciou as suas audições ouvindo o Engº Pedro Sampaio Nunes.

Um dos factos que justificou a sua audição foi a denúncia que um grupo de cidadãos, de que ele fez parte, apresentou em Bruxelas em Setembro de 2012 contra um alegado auxílio estatal concedido por Portugal à EDP, conforme noticiado pelo jornal Observador.

Muitas das perguntas  durante a audição andaram à volta dessa denúncia e da ausência de efeitos produzidos até agora. Segundo o artigo do Observador a denúncia alegava ilegalidades dos CMECs e da extensão do prazo de exploração das barragens continuando o artigo dizendo que “A denúncia relativa à extensão do prazo de exploração das barragens por 25 anos deu origem a um processo de investigação aprofundado com pedidos de esclarecimento feitos ao Governo português. O caso acabou por ser arquivado em Maio de 2017.”

Pedro Sampaio Nunes referiu que  os subsídios dados para a instalação de renováveis, sobretudo eólicas, tinham sido excessivos, não era necessário fomentar a instalação tão rápida de produção eólica pois os custos dos geradores estavam a diminuir. Estou de acordo com esta afirmação mas fico surpreendido de ela vir de um defensor em 2006 da adopção da energia nuclear em Portugal conforme transcrevo num artigo do Jornal Público:

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Patrick Monteiro de Barros diz que foi dado "pontapé de saída do nuclear em Portugal"
Lusa
22 de Fevereiro de 2006, 22:32

Patrick Monteiro de Barros apresentou em Junho do ano passado um projecto de construção de uma central nuclear em Portugal

O empresário Patrick Monteiro de Barros considerou hoje que a Conferência sobre a Energia Nuclear, que se realizou em Lisboa, foi o "pontapé de saída do nuclear em Portugal", embora o tema tenha reunido mais opositores do que apoiantes.

"Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida porque há 22 meses lancei uma ideia enquanto empresário, mas nunca pensei chegar ao dia de hoje e ver com esta reunião ser dado o pontapé de saída do nuclear em Portugal", afirmou o empresário na conferência organizada pela Ordem dos Engenheiros com o apoio das associações empresariais.
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O empresário apresentou em Junho do ano passado um projecto de construção de uma central nuclear em Portugal com um investimento de 3,5 mil milhões de euros.

O projecto prevê uma potência instalada de 1600 megawatt (MW) e levaria sete anos depois da sua aprovação a entrar em funcionamento.

A iniciativa relançou o debate da introdução da energia nuclear em Portugal com as opiniões a dividirem-se relativamente à sua necessidade para responder à evolução do consumo da electricidade.

O antigo ministro da Indústria Luís Mira Amaral afirmou hoje durante a conferência ser a favor enquanto engenheiro, ter dúvidas sobre a sua rentabilidade enquanto economista e defendeu uma consulta aos portugueses se fosse político.

Eduardo Oliveira Fernandes, antigo secretário de Estado da Economia, foi mais contundente, tendo criticado a realização de uma conferência para debater o nuclear quando está em causa a "venda" de um projecto.

"Não me parece que o formato deste encontro tenha sido o mais adequado e tão pouco me parece que as motivações das associações empresariais e da indústria mostrem que têm os melhores consultores em energia e em desenvolvimento económico do país", disse Eduardo Oliveira Fernandes.

Oliveira Fernandes defendeu que o debate sobre o nuclear há-de ser necessário no futuro, mas terá sempre de ser integrado na orientação da política energética definida pelo Governo.

O Executivo já afirmou publicamente que o tema não será tratado na presente legislatura, mas a Comissão Europeia tem defendido cada vez mais essa opção para a Europa.

Oliveira Fernandes defendeu também que a questão do nuclear não faz sentido na medida em que esta central assegurará apenas 3,75 por cento do consumo de electricidade em Portugal.

Eduardo Oliveira Fernandes criticou ainda o Governo por ir passar os custos das energias renováveis para os consumidores, quando são os edifícios (da indústria e dos serviços) os responsáveis por 60 por cento do consumo de electricidade.

O professor catedrático João Peças Lopes mostrou-se igualmente contra a opção nuclear. Não é "interessante em Portugal num futuro próximo, atendendo ao volume de energia que iremos alimentar e às características do sistema eléctrico português".

José Delgado Domingos, professor do Instituto Superior Técnico, foi também muito crítico em relação à opção nuclear, defendendo antes a aposta nas renováveis, nomeadamente eólica, e no aumento da eficiência energética. "O nuclear pode agravar a eficiência energética e a eólica tem potencial para satisfazer a evolução do consumo", defendeu.

Pedro Sampaio Nunes, antigo secretário de Estado da Ciência e Inovação e que colabora com Patrick Monteiro de Barros neste projecto, defendeu a energia nuclear enquanto geradora de riqueza para o país, um factor do aumento da competitividade da indústria portuguesa e capaz de produzir electricidade sem poluir.

Sampaio Nunes defendeu ainda a segurança oferecida pelo nuclear, afirmando que o carvão oferece "maior perigosidade" e em termos de acidentes "a hídrica é a forma mais letal" de gerar electricidade.
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Desconheço quais as intenções de Pedro Sampaio Nunes ao apresentar a denúncia em Bruxelas em 2012 mas não consigo deixar de pensar que foi uma pessoa que em 2006 defendeu que Portugal enterrasse dinheiro numa central nuclear de 1600MW duma nova geração que já estava a ser construída na Finlândia, descrita como empreendimento bem sucedido.

Segundo a Wikipédia aconteceu isto a esse empreendimento prometedor:

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Teollisuuden Voima (TVO) ordered the 1600 MW nuclear reactor (Olkiluoto 3) in 2003. The suppliers were the French company Areva NP (formerly Framatome) and the German company Siemens, which owned 34% of Areva NP. The price was fixed at €3 billion and completion was scheduled for 2009.[14] The construction of this plant is now substantially behind schedule and over cost. As of 2010, Areva expected to lose €2.3 billion ($3.2 billion) on the project. In June 2010, start-up was scheduled to begin in early 2013 and would take several months.[15]

According to World Nuclear Association 2008: ”Experience has shown that each year of additional delay in the construction of a nuclear power plants adds another estimated $1 billion to the cost”.[16]

Siemens sold its share of Areva NP to Areva in January 2009 for €2.1 billion.[17] In June 2010, the European Union began an investigation of Areva and Siemens for anti-trust violations in nuclear cooperation.[18] The European Commission lists the publications related to the case.
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Na altura em  que Portugal estava a comprometer uma quantidade excessiva de dinheiro em subsídios às renováveis Pedro Sampaio Nunes recomendava gastar dinheiro num projecto semelhante ao que na Finlândia passou de 2003-2009 para 2003-2019, se conseguirem colocar a central nuclear em serviço em 2019. Isto depois dos acidentes de “Three Mile Island” e sobretudo depois de “Tchernobyl”, pois ainda não tinha ocorrido Fukushima.

2018-06-26

Desinteresse do Esquerda.net


Não sou leitor regular do esquerda.net mas fui lá dar pelo título ”Manuel Pinho indicou Vitorino para ir a Bruxelas defender rendas da eletricidade” pouco depois da publicação da notícia no dia 14/Jun/2018.

Constatei que a notícia tinha uma incorrecção em “Rui Cartaxo, atual chairman do Novo Banco e então assessor do ministro...” pois Rui Cartaxo deixou de ser chairman do Novo Banco, conforme noticia no Jornal de Negócios de 9/Out/2017 dizendo aí que a substituição por Byron Haynes teria lugar antes de 20/Out/2017.

No sítio do Novo Banco, onde descreve a composição dos Órgãos Sociais e Estatutários, depois de 14/Jun/2018 e ainda hoje dia 26/Jun/2018 não consta o nome de Rui Cartaxo, referindo como Presidente do Conselho Geral e de Supervisão o nome de Byron James Macbean Haynes, o nome já referido em Out/2017.

Dei-me ao trabalho de enviar uma pequena mensagem apontando a incorrecção do artigo neste pormenor, na secção “Escreva-nos”.

Não me responderam nem corrigiram o erro. Se não tinha importância andam a referir coisas irrelevantes, se tinha importância foram negligentes. Se dizem “Escreva-nos” e não prestam atenção ao que lhes enviam estão a enganar os leitores fingindo interesse em os ouvirem.

E uma pessoa fica a pensar na falta de qualidade da informação do sítio do esquerda.net.


2018-06-24

Hans Rosling descobrindo preconceitos através da Estatística



Hans Rosling (1948-2017), médico de saúde pública, especializado em Estatística, académico e conferencista, começa este vídeo referindo que após passar 20 anos em África estudando a fome e a saúde pública nesse continente regressou à Suécia para dar aulas sobre o que tinha aprendido nessa estadia africana.

Eram aulas numa universidade sueca para alunos de licenciatura de medicina e fez um pequeno teste para ver se teria novidades que pudessem ser úteis a esses alunos.

Apresentou este questionário para 5 pares de países (no instante 01min:28seg do video)

Qual destes países tem a mortalidade infantil mais alta?

Sri Lanka  ou   Turquia
Polónia      ou  Coreia do Sul
Malásia     ou   Rússia
Paquistão   ou  Vietname
Tailândia    ou  África do Sul

E os estudantes suecos tiveram em média 1,8 respostas correctas. Se fossem ignorantes teriam uma média de 2,5. Uma média de 1,8 revela preconceito!

Mas há males que vêm por bem, neste caso o Hans Rosling concluiu que tinha conhecimentos ensináveis a estes estudantes, desenvolvendo técnicas gráficas de enorme clareza e beleza para tornar mais interessantes as apresentações das estatísticas disponíveis.

Recomendo vivamente este vídeo em que fala da esperança de vida e da fertilidade de países de todo o mundo, desde 1962 até 2015 e mais um conjunto de estatísticas muito interessantes



Gostei também muito deste sobre a Máquina de lavar roupa



e ainda deste





2018-06-23

De joelhos


Anteontem fui surpreendido por esta cena na estação de metropolitano de S.Sebastião


que ampliada revela uma mulher a olhar para o seu telemóvel em posição de joelhos. Fiz a conjectura que seria uma pessoa cansada que se teria ajoelhado, com a pesada mochila à frente dos joelhos para maior controlo, para descansar do peso desta enquanto os amigos compravam bilhetes, aproveitando a pausa para ver alguma coisa no telemóvel. Provavelmente uma turista, que isto de fazer turismo cansa.



Mas não deixa de ser uma posição pouco habitual no espaço público fora das igrejas.

Uma posição semelhante, também fora das igrejas, era a das vendedoras de bolos na praia de Quarteira há uns 60 anos, em que as vendedoras ajoelhavam em frente das potenciais freguesas depondo à sua frente um cesto de vime com 2 tampas a abrir em asa (como o Mercedes 300SL, ou as joaninhas), numa posição semelhante à desta vendedora de cupidos de J.M.Vien que mostro a seguir




2018-06-22

Escher revisitado (3) e Magritte


A representação num plano de objectos tridimensionais é muito menos óbvia do que parece à primeira vista, basta reparar nas representações da realidade feitas por crianças em folhas de papel para se constatar isso mesmo.

No Ocidente, depois de séculos de representações seguindo regras que foram evoluindo no tempo, foi-se tornando dominante no Renascimento o uso da perspectiva pois dá uma maior sensação de realismo.

Depois do pessoal da pintura se apurar na representação de pessoas, com posses suficientes para pagar o trabalho do pintor, ou cenas consideradas importantes pela igreja, instituição tradicionalmente rica em recursos materiais (e espirituais...) as pessoas estenderam os seus motivos de interesse pictóricos a representações de eventos históricos (uma vez que não existiam na altura telemóveis para eternizar esses momentos) ou a cenas da mitologia, onde era viável introduzir alguma nudez, interdita noutras circunstâncias. Mas como tudo cansa, no século XIX começou a surgir interesse também nas paisagens, que anteriormente se destinavam apenas a tornar menos monótono o fundo dos quadros, e nas pessoas comuns, camponeses, operários e burgueses.

Com o advento da fotografia o objectivo da representação exacta dos motivos pictóricos ficou muito abalado e os pintores sentiram a necessidade de fazerem representações mais estilizadas da realidade, como os impressionistas, a que se sucederam uma série de escolas explorando essa via, num sentido de abstracção crescente. Outra via foi manter a representação exacta dos detalhes mas apresentá-los num contexto “superior ao real” ou surreal.

Escher não se distinguiu como pintor mas antes como criador de gravuras, em madeira (xilogravura) ou em pedra (litografia), normalmente em composições a preto e branco usando a côr com grande moderação.

Além das paisagens e das técnicas de preenchimento do plano com figuras de grande complexidade que se encaixam perfeitamente como estes cavaleiros


irei passar agora a mostrar alguns exemplos das cenas irreais mas com pormenores dum realismo fotográfico.

De uma forma geral a representação em duas dimensões de objectos tridimensionais só aparentemente é perfeita. Por exemplo é fácil representar objectos a flutuar no ar pois num quadro não se faz sentir a força da gravidade.

Um quadro contem representações de objectos reais e não os próprios objectos como se constata nestas “mãos desenhadoras” que Escher desenhou em 1948



Magritte chamou a atenção para esse facto no quadro famoso de um cachimbo com a frase “Isto não é um cachimbo”. Mostro o quadro de Magritte e uma variante das mãos de Escher a que adicionei um comentário “Magrittiano, seguido do quadro de Magritte de 1928 “La tentative de l’impossible” em que se vê um pintor a pintar uma mulher no próprio quadro

    

Existem outras cenas em que um desenho minucioso mostra estruturas impossíveis, o desenho é realista ao nível micro mas contém impossibilidades num nível mais macro, como é o caso deste Miradouro (1958) em que vários figurantes disfrutam da construção impossível, enquanto apenas um deles se interroga, observando um croquis, sobre o que há de estranho na construção existente nas suas costas

 

Ao lado mostro um quadro de Magritte (Le blanc seing de 1965) duma mulher a cavalo numa floresta em que cada tira vertical é realista, o que falha é a sequência impossível de tiras verticais.

São boas ilustrações da insuficiência da análise local para uma percepção global dum fenómeno, como por exemplo da microeconomia para descrever completamente os fenómenos económicos.

Ainda poderia falar sobre mais características da obra de Escher mas isto é um post e já está a ficar muito longo. E vou por ora encerrar esta série de posts sobre o Escher.

2018-06-14

Gluten-free Gluten


Seguir boas regras de nutrição é essencial para manter uma boa saúde, o problema é identificar as que merecem o qualificativo "boas".

Percebe-se que à medida que o nosso conhecimento vai aumentando existam variações no que é considerado bom e no que é considerado mau, mesmo nas técnicas médicas isso tem acontecido, mas é muito frustrante uma pessoa privar-se dum alimento que muito aprecia por ter sido considerado nocivo à saúde e passados uns anos se conclui que afinal é benéfico, como foi o caso da manteiga e do azeite na segunda metade do século XX. Existe ainda o caso de uma pessoa consumir alimentos de que não gosta porque são alegadamente muito benéficos para depois se concluir que afinal não trazem benefício especial.

Por esse motivo não consumo alimentos que me desagradam mesmo que digam que fazem muito bem à saúde e tento reduzir o consumo de alimentos que me dizem que são maus mas que me sabem bem. Quanto aos maus que não gosto aproveito para os banir da minha dieta.

Como toda a gente precisa de comer todos os dias, a classificação da qualidade de cada tipo de alimento, além de incluir conselhos de natureza científica inclui também muita moda, a que não será alheia a existência de interesses económicos importantes.

Por exemplo a existência de pessoas cujo organismo não tolera o glúten levou ao exagero de se considerar que os alimentos sem glúten são melhores do que os que contêm glúten, aparecendo muitos alimentos promovidos como livres de glúten. É bom que existam produtos sem glúten nos supermercados para facilitar a vida a quem tem intolerância ao glúten mas não é uma característica que os aconselhe a toda a gente.

Esta capa da New Yorker que apresento a seguir, feita pelo autor Bruce McCall, ironiza sobre este tema. Achei muita graça ao anúncio do "Glúten sem glúten" na rulote da direita, ao "ar artesanal" e à troca de pratos com alimentos nocivos e saudáveis entre os vendedores das rulotes.






2018-06-12

Cumulus


Cumulus é o nome dum tipo de nuvens que parecem feitas de algodão, como esta que fotografei ontem nos Olivais, aparentemente a desenvolver-se sobre o estuário do Tejo.


Li na Internet que não costumam trazer chuva excepto quando se tornam muito grandes crescendo em altura. Nesse caso passam a chamar-se Cumulus Nimbus e podem trazer grandes chuvadas.

Não foi o caso desta, se bem que bastante grande. Esta Primavera tem-me parecido uma "Primavera propriamente dita", tem sido uma estação simpática como deveriam ser as Primaveras, temperatura amena já sem os frios invernais mas ainda sem o calor do Verão, com alguma chuva mas sem exageros.

Bem sei que as esplanadas apreciariam um Verão antecipado mas ainda vivemos numa zona temperada com 4 estações.


2018-06-10

Dia das Giestas


Às vezes quando vejo giestas lembro-me que havia um "dia das giestas", quando vivia no Porto. Fui agora ver na net e constatei que era dia 1º de Maio. Não me recordo de falarem disso em Lisboa, mudei para cá em 1959, não sei se seria alguma forma de não falar do dia do trabalhador ou se no Norte ligam mais a esta tradição.

No princípio de Junho tirei esta foto na Praia da Rocha, no jardim ao pé da Fortaleza que tem estado um bocado ao abandono mas as giestas têm continuado a florir por esta época


No mesmo jardim ainda estavam estas flores, de plantas que quase não precisam de manutenção, Buganvília, Lantana Camara  e mais umas giestas