2016-05-31

Vêem-se poucas papoilas nos prados dos Olivais


Para um citadino como eu a natureza aparece mais através dos filmes de documentário na TV e de quadros famosos de paisagens do que com o contacto visual directo, situação um pouco minorada recentemente com os meus passeios diários pelo bairro dos Olivais.

Mesmo assim já tenho tido contactos visuais directos com papoilas em passagens esporádicas pelos campos, é difícil não reparar no vermelho esfuziante das papoilas num campo quando elas estão presentes.

Por maioria de razão as papoilas não passam despercebidas (causam facilmente impressões aos impressionistas) aos pintores como, por exemplo, o Claude Monet neste quadro intitulado "Coquelicots, la promenade" que fui buscar à wikipédia aqui (e a que aumentei ligeiramente o contraste):




pintado em 1873 e actualmente no museu d'Orsay em Paris. Neste sítio referem muitas outras pinturas com papoilas ainda de Monet.

Encontro muito ritmo na palavra "Coquelicot" que sendo "papoila" em francês não passa duma onomatopeia para "cocorico", o canto do galo cuja crista tem a mesma cor das papoilas comuns, as vermelhas.

Van Gogh também pintou Campos de papoilas como se vê a seguir





e Klimt em vários quadros como neste (que fui buscar aqui)




de que apresento um detalhe com a cor em melhor estado (daqui)



Este quadro do Klimt foi pintado em em 1907 e chama-se Mohnwiese. Com a minha ignorância de alemão fui ver no Google tradutor qual seria a tradução para português (que estava ausente) ou para inglês que tão pouco existia. Suponho que apaguei a última parte da palavra (wiese) constatando que Mohn queria dizer "papoila". Vi depois que "wiese" queria dizer "prado".

Fiquei surpreendido do Google Tradutor ser incapaz de aproveitar o hábito, que julgo frequente na língua alemã, de formar palavras novas por agregação simples de palavras existentes. Em tempos li o artigo interessantíssimo "The Man Who Would Teach Machines to Think" de James Somers na revista The Atlantic sobre Douglas Hofstadter, Inteligência Artificial (e tradução automática)  de que  cito:

«...
Josh Estelle, a software engineer on Google Translate, which is based on the same principles as Candide and is now the world’s leading machine-translation system, explains, “you can take one of those simple machine-learning algorithms that you learned about in the first few weeks of an AI class, an algorithm that academia has given up on, that’s not seen as useful—but when you go from 10,000 training examples to 10 billion training examples, it all starts to work. Data trumps everything.”

The technique is so effective that the Google Translate team can be made up of people who don’t speak most of the languages their application translates. “It’s a bang-for-your-buck argument,” Estelle says. “You probably want to hire more engineers instead” of native speakers. Engineering is what counts in a world where translation is an exercise in data-mining at a massive scale.
...»

Mas regressando às papoilas notei noutro quadro do Klimt, "O Beijo" que na base do amoroso casal tem um prado cheio de flores a que eu não tinha dado a devida atenção. Fui buscar a reprodução seguinte à Wikipédia aqui:




Constatei que no poster que tenho em casa, com uma reprodução deste quadro e que muito aprecio por ter os dourados impressos como no original com um brilho metálico em vez do amarelo mais comum das outras reproduções, cortaram duas bandas laterais verticais, diminuindo muito a extensão do prado do lado esquerdo. Vejo umas tantas flores vermelhas que serão provavelmente referências a papoilas, a flor que também representa o amor no ramo do dia da espiga.

Voltando agora aos prados dos Olivais, vi no outro dia uma papoila,



o que não dá para pintar um campo de papoilas. No próximo post revelarei a minha conjectura sobre a baixa frequência de papoilas nos prados dos Olivais.




2016-05-30

Prados dos Olivais (5)


Já vamos no fim de Maio e ainda estou a mostrar fotografias que tirei no dia 13/Abril deste ano, numa altura em qua a presença de alguma chuva, alternada com "boas abertas", dava esta sensação de viço que actualmente já não é tão forte



Na primeira foto dou destaque às já faladas florinhas amarelas de 5 pétalas, num conjunto numeroso sobre um fundo verde, como se fosse a bandeira do Brasil, na segunda dou uma ideia do contextoem que as  florinhas se situam



na terceira imagem chamou-me a atenção o conjunto de plantas com folhas em serrilha, dividindo a área da imagem pelas florinhas e pelas folhas com serrilha



e finalizando com o predomínio das folhas verdes









2016-05-26

Os géneros gramaticais


Em 2008 publiquei um post sobre discriminação de género existente na maioria  das linguagens.

Na altura escrevi:
«
Não sei o que se há de fazer na língua portuguesa para a melhorar, sob este aspecto de menorização do feminino, acho que a tarefa cabe às escritoras, quer sejam mulheres, quer sejam homens.
»
Agora já não me parece boa ideia designar por "escritoras" homens e mulheres. A linguagem é também um campo de luta de ideias que fazem mudar o uso e o sentido das palavras existentes. Mas existem arbitrariedades genuínas na linguagem contra as quais é uma  perda de tempo lutar.

Sobre este tema gostei dum texto que me chegou num e-mail daqueles que vão circulando pela net, escrito pela Maria Regina Rocha, publicado no jornal Público em 2016-05-04 e que passo a transcrever:

«
 Os cidadãos e a gramática

Maria Regina Rocha – Público 04/05/2016 - 06:59
Talvez não tenha sido muito feliz a criação do termo “igualdade de género”, pois as pessoas não são palavras, sendo mais adequada a expressão “igualdade de direitos, deveres e garantias entre sexos”, e, quanto ao “Cartão de Cidadão”, esta designação naturalmente que engloba todo e qualquer cidadão.
-
Recentemente, tem sido objecto de discussão a denominação do Cartão de Cidadão, documento por meio do qual, em Portugal, se procede à identificação das pessoas, verificando-se em diversos artigos, e invocando-se a “igualdade de género”, alguma confusão entre sexo e género, pelo que talvez valha a pena distinguir estes dois conceitos e explicar como funciona a língua portuguesa (e respectiva gramática) no que diz respeito à designação dos seres e das pessoas em geral.

Como ponto prévio, convém referir que o signo linguístico é arbitrário, o que significa, genericamente, que a designação de um determinado objecto, ser, fenómeno, etc., obedece a alguma convenção, variando de língua para língua. Observe-se, por exemplo, que “o mar” (palavra do género masculino em português) corresponde a “la mer” (feminino em francês) e a “the sea” (sem género em inglês) e que “uma criança” (palavra do género feminino em português, independentemente do sexo da criança em causa) corresponde a “un enfant” (palavra masculina em francês) e a “a child” (palavra sem género em inglês): como se vê, palavras diferentes e de diferentes géneros para designar a mesma realidade.

Assim, é conveniente distinguir sexo de género gramatical. O sexo diz respeito a características morfológicas das pessoas e de outros seres vivos. Um género gramatical é um conjunto de palavras que seguem determinadas regras de concordância, distintas das dos outros géneros. Há línguas em que existe em alguns domínios uma relação entre género e sexo, mas não absoluta nem determinante (o caso da nossa), outras em que não há qualquer relação entre género e sexo; outras, raras, em que existe uma relação exacta; muitas em que o género está relacionado com outros factores (animado ou inanimado; metal, madeira ou pedra...), e mesmo algumas em que não existe sequer género.

Em português, muitos dos substantivos que designam um ser animado têm um género que corresponde a uma distinção de sexo (exemplos: o menino, a menina; o gato, a gata), mas muitos outros há em que tal não se verifica, quer no que diz respeito aos animais, quer no que diz respeito às pessoas.
Efectivamente, embora haja nomes de animais que têm masculino e feminino (o coelho, a coelha; o cavalo, a égua…), muitos dos substantivos que designam animais têm apenas uma forma (masculina ou feminina) para os dois sexos. São os substantivos epicenos, de que são exemplo a borboleta, a foca, a girafa, a serpente, o milhafre, o sapo, o tubarão…

Passando às palavras que designam pessoas, notamos que muitas delas têm a marca de género correspondente ao sexo, ou por meio do uso de uma palavra diferente consoante o sexo (exemplos: homem, mulher; pai, mãe), ou marcando-se a palavra feminina com um morfema próprio (exemplo: professor, professora). Há, no entanto, um certo número de substantivos, chamados “comuns de dois” e outros “sobrecomuns”, que não têm essas marcas. Os “comuns de dois” são aqueles que têm a mesma forma para o masculino e para o feminino, sendo apenas o artigo que indica se nos estamos a referir a uma pessoa do sexo feminino ou do sexo masculino (exemplos: o artista, a artista; o colega, a colega; o presidente, a presidente). Os “sobrecomuns” são aqueles que têm um só género gramatical, não se distinguindo nem sequer pelo artigo (exemplos: a testemunha, o cônjuge, a vítima), verificando-se apenas pelo contexto, quando necessário, qual o sexo da pessoa. Este último caso acontece porque não importa aqui marcar a distinção de sexo: o que importa é a condição ou a situação da pessoa, e não a diferença de sexo.

De referir, ainda, que, na sua maior parte, as palavras quer de um género quer do outro se referem a objectos ou a seres vivos de qualquer sexo (lagarto, salgueiro...), não havendo nenhum tipo de critério nessa distribuição.

Clarificados que estão os conceitos de sexo e de género, passamos à questão da designação genérica masculina presente, por exemplo, nos termos “Cartão de Cidadão”, “Ordem dos Médicos”, “Sindicato dos Professores” ou “Estatuto de refugiado”.

Será de salientar que a língua portuguesa, diferentemente, por exemplo, da inglesa, é redundante, isto é, tem a marca do masculino, do feminino, do singular ou do plural em várias palavras da frase: por exemplo, nas frases “Esta rapariga é simpática.” e “Este rapaz é simpático.”, existem três marcas do género gramatical (esta – este, rapariga – rapaz, simpática – simpático), mas as mesmas frases em inglês apenas têm uma marca distintiva, dada pelo substantivo (“This girl is kind.” – “This boy is kind.”).

Ora, tendo a nossa língua essa particularidade da redundância, sempre que possível ou necessário é usado o genérico masculino, singular ou plural, que designa as pessoas em geral, sem se estar a fazer distinção de sexos, precisamente quando não se pretende realçar ou assinalar a diferença de sexo.
Por convenção (marca geral das línguas), é inerente ao português (também pela chamada “lei do menor esforço”) que este genérico género masculino gramatical englobe as pessoas de ambos os sexos quando não há a intenção de as separar, de as distinguir, mas, sim, de as unir, de as considerar no mesmo plano.

E o sexo feminino tem a particularidade, de, querendo-se, ter um estatuto próprio na língua: quando dizemos “Caros alunos”, estamos a referir-nos a homens e a mulheres, mas quando dizemos “Caras alunas”, só estamos a referir-nos a mulheres.

Na nossa língua, no que diz respeito ao género, são os homens que não têm identidade própria, e não as mulheres. Efectivamente, para se conferir aos homens um estatuto próprio, é necessária a referência distintiva a homens e a mulheres. Por exemplo, se dissermos “Os passageiros entraram no avião.”, estão englobados nesta frase os homens e as mulheres, mas, se quisermos dizer que foram só os homens que entraram, então, temos de referir especificamente as mulheres, temos de os separar delas (“Os passageiros entraram, mas as passageiras não o fizeram.”), não se verificando o contrário: com a frase “As passageiras entraram no avião.”, não é necessária a referência aos homens (eles não entraram).

O motivo para isto é histórico: no contexto das línguas indo-europeias a que o português pertence, o género a que chamamos hoje masculino era inicialmente de cariz ambivalente, englobando todas as palavras que se referissem a seres animados, independentemente do sexo. Foi posteriormente que muitas das palavras que se referem especificamente a seres de sexo feminino, bem como várias outras, foram incluídas no género a que hoje chamamos, por esse motivo, feminino, mas sem que isso retirasse ao outro género a sua capacidade ambivalente.

É, naturalmente, admissível que se faça a distinção entre homens e mulheres, por exemplo, num discurso político, por uma questão de expressividade oratória (“Portuguesas e portugueses”, “Cidadãs e cidadãos”…), mas tal não é funcional na generalidade dos discursos e textos.
As palavras não têm sexo: na língua, o masculino ou o feminino são, apenas, género gramatical.

Em conclusão, talvez não tenha sido muito feliz a criação do termo “igualdade de género”, pois as pessoas não são palavras, sendo mais adequada a expressão “igualdade de direitos, deveres e garantias entre sexos”, e, quanto ao “Cartão de Cidadão”, esta designação naturalmente que engloba todo e qualquer cidadão, irmanando homens e mulheres. Poder-se-á é dizer que esta designação essencialmente política é menos clara do que a de “Bilhete de Identidade”, pois é a identidade da pessoa que ali está traduzida, e não os seus direitos ou deveres como cidadão… Mas isso é outra ordem de ideias, fora do âmbito deste texto.

Enfim, será caso para dizer: à política o que é da política; à gramática o que é da gramática!

Professora da Escola Secundária José Falcão, de Coimbra, com formação em Filologia Românica
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2016-05-24

Os bónus dos banqueiros


No jornal Expresso do passado Sábado, 2016-05-21, tem um artigo interessante do Joseph E. Stiglitz intitulado "A nova era do monopólio" (com limitações de acesso ao jornal Expresso), em que reafirma as imperfeições dos mercados que tornam indispensável a sua regulação.

Nele trazia a frase:
«
Afinal de contas, os grandes bónus pagos aos presidentes executivos dos bancos, à medida que levavam as suas empresas à ruína e a economia à beira de um colapso, são difíceis de conciliar com a crença de que o pagamento dos indivíduos não tem nada a ver com as suas contribuições sociais.
»

que achei que não fazia sentido.

Consultando o original do Project Syndicate constata-se que a frase em inglês era:

«
After all, the large bonuses paid to banks’ CEOs as they led their firms to ruin and the economy to the brink of collapse are hard to reconcile with the belief that individuals’ pay has anything to do with their social contributions.
»

constatando-se assim que o texto em português deveria ser:

«
Afinal de contas, os grandes bónus pagos aos presidentes executivos dos bancos, à medida que levavam as suas empresas à ruína e a economia à beira de um colapso, são difíceis de conciliar com a crença de que o pagamento dos indivíduos tem alguma coisa a ver com as suas contribuições sociais.
»

Fico preocupado com a ascensão da língua chinesa, onde não consigo fazer estas verificações.

Noutros países, há vários anos que as pessoas repararam que os bónus dos banqueiros são imerecidos, conforme se pode constatar aqui e aqui, embora só de longe em longe os consigam limitar. Em Portugal quase não se fala nisso.

2016-05-19

As flores silvestres da Rosenthal


Tenho olhado bastante para as florinhas silvestres que têm aparecido nos prados dos Olivais, conforme se pode constatar nos posts que tenho colocado neste blogue. No outro dia passei pelo El Corte Inglés e na secção de porcelanas vi este prato fabricado pela Rosenthal, com decoração de Britta Hopf, com o tema "Flores silvestres", de que gostei



Conheci a existência da marca alemã Rosenthal numa loja na rua Stroget em Copenhaga em 1978, surpreendeu-me a novidade dos produtos, quando comparados com os da Vista Alegre, também de grande qualidade mas com decorações mais tradicionais e desde essa altura, quando passo por uma loja com artigos deste fabricante, vou quase sempre ver o que está exposto.

Em casa fui à procura deste serviço de porcelana na net e encontrei mais umas tantas imagens que passo a mostrar





As flores cultivadas costumam ser mais espectaculares, mas estas selvagens também merecem a nossa atenção.

Há sítios na Internet, como por exemplo o Dias com árvores, que mostra flores selvagens de uma grande beleza. Muitas vezes passam despercebidas por serem pequenas.

2016-05-17

A Justiça em Portugal e a jornalista Fernanda Câncio


A justiça em Portugal tem problemas que me parecem recorrentes. Sendo uma actividade humana é natural que se cometam erros, que existam mal entendidos e que tudo possa ser melhorado.

Mas existem situações, frequentemente relacionadas com o "segredo de justiça", que me levam a pensar que a incapacidade do sistema judicial português analisar os incidentes que ocorrem e encontrar formas de os corrigir ultrapassam tudo o que me parece razoável.

O que se passa com a jornalista Fernanda Câncio entra nessa categoria.

Publicou um texto longo na revista Visão e posteriormente no blogue Jugular de que destaco:

«
14.
...
f) Um agente da justiça com um processo à sua guarda admite a sua incapacidade de evitar que assistentes do processo usem o acesso privilegiado para não só violar o segredo de justiça como tentar incriminar pessoas imputando-lhes factos que não estão no dito processo. Mas recusa a possibilidade de ser a Justiça a repor a verdade, dizendo à vítima que a única forma de se defender é processar. Ou seja: a Justiça diz à vítima que não pode evitar um crime do qual é cúmplice pelo menos por inacção (ao não cumprir a obrigação de assegurar o segredo que decreta) e aconselha-a a recorrer à Justiça.
...
»

A Helena Araújo escreveu bem sobre este tema aqui, e transcrevo do post dela uma referência ao  Governo Sombra de 15.05.2016 (a partir de 7:34).

2016-05-15

Prados dos Olivais (4)


Retomando a série dos prados dos Olivais mostro mais umas fotos, as 4 primeiras tiradas em 13/Abril deste ano.

Nestas nota-se a rarefacção das flores amarelas de posts anteriores continuando a verificar-se a variação de cores e texturas




que neste caso deve a uma maior frequência das  flores dos trevos em forma de pequenas esferas de côr marfim




e também dos pequenos malmequeres




que estão ausentes nesta em que predominam umas pequenas espigas e uns cones escuros




cones com menos de 3 cm de altura que fotografei com detalhe em 5/Maio




2016-05-11

Voar (2)


Pode-se voar  a ouvir música como se vê aqui ou por outros meios como em vários destes posts ou ainda de forma mais concreta, como faz o Franky Zapata no seu Flyboard:




2016-05-08

A música mais uma vez


Gostei da sugestão da semana do Sérgio Almeida Correia "é dentro de ti que toda a música é ave".

Gostei deste video-clip que me fez lembrar ambientes oníricos, em que não percebemos o que se passa:




e também muito deste da Anoushka Shankar:





2016-05-05

Prados dos Olivais (3)


Continuando a série sobre os prados dos Olivais mostro agora outra encosta da mesma colina.

Enquanto a encosta do post anterior estava virada a Nascente esta está virada a Norte,



talvez por isso se note alguma diferença no aspecto geral, com uns pontos brancos e amarelos, diferentes das flores amarelas quase exclusivas da encosta anterior




As pequeninas amarelas de forma esférica não sei o que são, as brancas são flores dos trevos, que aparecem aqui em baixo, já um pouco desfeitas pelo vento, junto a outras flores de trevo duma variedade de cor roxa, menos frequente mas sem ser rara




flor roxa do trevo que fotografei isolada aqui



mostrando a seguir a mesma imagem com maior ampliação




2016-05-01

Prados dos Olivais (2)


Em 17/Abril deste ano iniciei esta série sobre Prados dos Olivais, tendo um pouco antes tirado muitas fotografias a esses pequenos prados que tanto me agradam. Regresso agora ao tema, mostrando uma encosta cheia de pequenas flores amarelas.




Julgo que estas flores amarelas não serão todas da mesma espécie, trata-se apenas de uma cor muito comum, na realidade olhando mais de perto (fazendo um zoom à imagem)




notam-se até umas florinhas vermelhas muito pequenas que mostrei em tempos e que se vêem melhor na imagem seguinte




Contudo desta vez foquei-me mais nesta flor amarela


que mostro ampliada na imagem seguinte